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Assinado protocolo para estimular ligação entre o sistema científico e associações empresariais

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Potenciar os recursos e competências existentes no domínio da inovação e melhorar “a interação entre quem produz conhecimento e tecnologia com quem precisa dela”, nomeadamente as empresas da região Centro, é um dos objetivos do CR Inove – Catalisador Regional de Inovação do Centro.
O CR Inove é liderada pela CCDRC (foto João Vilaça)

Potenciar os recursos e competências existentes no domínio da inovação e melhorar “a interação entre quem produz conhecimento e tecnologia com quem precisa dela”, nomeadamente as empresas da região Centro, é um dos objetivos do CR Inove – Catalisador Regional de Inovação do Centro.

O protocolo de constituição do projeto piloto para a sub-região Oeste foi assinado no dia 7 de dezembro, na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste (Oeste CIM), nas Caldas da Rainha, e vai permitir dar um “empurrão para que as pessoas pensem em inovação e façam diferença no território”.

O projeto, que é liderado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e que pretende promover a cooperação e partilha de informação entre as Comunidades Intermunicipais, as entidades do sistema científico e tecnológico e as associações empresariais da região Centro, já foi implementado nas sub-regiões de Aveiro, Leiria, Médio Tejo e Viseu Dão Lafões, sendo “este o quinto protocolo assinado”, sublinhou a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno.

O protocolo foi assinado entre a Oeste CIM, o Instituto Politécnico de Leiria, a FAERO – Federação das Associações Empresariais da Região Oeste, o COTHN – Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional – Centro de Competências, o Smart Farm Colab – Laboratório Colaborativo para a Inovação Digital na Agricultura, a ANP – Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha, a APMA – Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça, a AIHO – Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste e o OBITEC – Parque Tecnológico de Óbidos.

Estabelece que os parceiros assumem o compromisso de desenvolver iniciativas conjuntas em temáticas relevantes para o processo de promoção da inovação e que se comprometem a contribuir para a sistematização e atualização de informação e competências das entidades do Sistema Regional de Inovação pertencentes à sub-região, bem como a criar mecanismos de partilha e divulgação de informação.

Na assinatura do protocolo, Isabel Damasceno sublinhou que “o CR Inove é um projeto ganhador e de sucesso, e esperamos que aqui o seja”, visto que a ligação entre as empresas e a estrutura científica é “imprescindível”. Contudo, existe “uma lacuna nessa ligação e transformação absoluta em valor acrescentado ou em inovação”, tendo a maioria das vezes as empresas muitas limitações para fazê-las sozinhas.

Face a essa situação, a CCDR decidiu avançar e incentivar a criação da interação entre os produtores de conhecimento e as estruturas científicas, sendo “um passo essencial para a região”.

O CR Inove, segundo a presidente da CCDR, “não é para ser mais um projeto para ficar na gaveta, com muitas ambições, mas que depois do ponto de vista prático não dê nada”.

O projeto envolve 100 municípios da região Centro, a área geográfica necessária para efeitos de fundos comunitários. Caso “tiver sucesso”, o projeto irá necessitar de financiamento por fundos comunitários.

No fundo, “o catalisador será um facilitador ou tradutor entre o tecido empresarial e aquilo que a ciência lhe oferece”, tendo cada sub-região esse tradutor ou dinamizador, que irá facilitar na aproximação entre ambos.

No caso do Oeste, o dinamizador sub-regional será Sérgio Félix, que “aceitou fazer um serviço para a região”, com intuito de ajudar a dinamizar esta proximidade entre empresas, interlocutores e agentes da região Oeste, para que daqui a um ano haja “uma maior aproximação e ter efetivamente as empresas a utilizar estas tecnologias, e que possamos estar mais robustos e coesos na região, e com uma maior forma de competitividade”. Destacou também a importância da iniciativa, que “pela sua inovação promove um trabalho em rede, e que seja um caminhar para mais projetos, que junta não só a região Oeste, mas também todas as outras regiões”, trazendo ainda mais valor às empresas.

Numa primeira fase será necessário fazer um levantamento do que “está a ser feito, e que tecnologias e propostas das entidades”, que estão a ser implementados na região para conseguir elaborar uma proposta.

A segunda fase contempla o diagnóstico das empresas, “em termos de inovação e um levantamento das suas necessidades em termos de desenvolvimento, para que a investigação possa focar-se nessas necessidades”. Numa terceira fase, “a CCDRC abrirá avisos para que as empresas, que venham a participar neste ecossistema de inovação possam ter mecanismos de apoio financeiro”, referiu o responsável.

Para Sérgio Félix, “está criado um círculo virtuoso, que trará grandes benefícios para as empresas e competitividade para o Oeste e região Centro”.

No caso do Oeste, o CR Inove vai incidir nas questões da sustentabilidade, energia e rentabilização de recursos. No entanto, “não excluirão outras vertentes ligadas ao desenvolvimento das empresas, que poderão também ver abertos avisos para candidaturas”, apontou Sérgio Félix, esperando que “daqui a um possamos estar a assinar os contratos de financiamento com a CCDR e termos candidaturas que ajudem a criar mais coesão e emprego na região”.

Presente na assinatura do protocolo também esteve o vice-presidente da CCDRC, Eduardo Castro, que explicou que “a ligação entre as entidades do sistema científico e tecnológico e as associações empresariais é muito mais fraca do que seria desejada”. “Em termos de indicadores de transferência de tecnologias para as empresas ao nível da região Centro, os valores são muito baixos em comparação à média europeia”, sublinhou Eduardo Castro, adiantando que “é importante conseguirmos passar para um patamar superior de utilização de tecnologia e de inovação nas nossas empresas”.

Nesse sentido, o CR Inove irá “dar um empurrão para que a ligação entre quem produz conhecimento e quem precisa seja mais forte ao nível da região”.

Já o presidente da Oeste CIM, Pedro Folgado, destacou a importância do projeto para a região em termos empresariais, sendo “mais um empurrão para que as pessoas pensem em inovação e que façam a diferença no território”.

A par deste protocolo, ainda faltam assinar três protocolos, que devem ser assinados até ao final do ano, na região Centro.

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