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Cardeal-Patriarca no funeral do padre José Luís Guerreiro

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O padre José Luís Guerreiro faleceu na madrugada do dia 1 de dezembro, aos 79 anos, vítima de doença prolongada.
O padre era natural de Peniche

O padre José Luís Guerreiro faleceu na madrugada do dia 1 de dezembro, aos 79 anos, vítima de doença prolongada.

Natural de Peniche, onde nasceu a 16 de janeiro de 1943, começou a trabalhar como operário numa fábrica de conservas aos 14 anos. Sentiu o “chamamento de Deus” por volta dos 17 anos e acabou por ingressar no Seminário de Ermesinde (Missionários da Consolata). Passou por Fátima, no Seminário da mesma congregação e em 1967 foi para o Seminário Maior de Évora, onde fez Filologia e Teologia. Foi ordenado presbítero a 1 de julho de 1973, em Peniche, a seu pedido e com o consentimento do bispo, na Igreja de São Pedro.

Esteve sete anos em Évora, quinze em Peniche, foi nomeado prior de A-dos-Francos e Landal, nas Caldas da Rainha, e Painho, no Cadaval, foi capelão do Hospital de Peniche e esteve como prior de Óbidos durante oito anos.

Em 2006 foi para a Nazaré, tendo sido pároco da Pederneira até 2012. Entre 2006 e 2009 foi reitor do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré.

Foi sacerdote no Carvalhal (tendo sido reitor do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal), no Bombarral, e foi vigário paroquial (coadjutor) do Bombarral, Roliça e Vale Covo, entre 2012 e 2019. Exerceu no Reguengo Grande, na Lourinhã (2019-2020), e também no Moledo e São Bartolomeu dos Galegos, igualmente na Lourinhã (ambas de 2019 a setembro de 2022).

Pertencia à Irmandade de São Pedro do Clero do Patriarcado de Lisboa.

“No dia da minha ordenação prometi obediência. Nunca coloquei objeções ou hesitações em ir para um sítio ou para outro”, contou, numa entrevista ao Região da Nazaré.

“Ser padre dá-me oportunidade de me relacionar com gente diferente e posso ajudar as pessoas em situações difíceis. O padre é o “homem de serviço”, os padres não fazem greve, não têm sindicato, trabalham 24 horas por dia. Se um padre fizesse greve durante uma semana, haveria uma semana sem se ouvir falar em amor, amizade, paz, compreensão ou solidariedade”, comentava, revelando que “nunca me arrependi do passo que dei”.

Na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Peniche, com a presença do corpo do padre, houve ofício de defuntos, na noite desta quinta-feira.

Hoje, 2 de dezembro, às 10h00, a missa exequial vai ser presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Igreja de São Pedro, em Peniche.

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