A estabilidade do Forte da Consolação, em Peniche, pode estar em risco com a verificação de uma nova derrocada numa extensão de cerca de dois metros ocorrida este mês, obrigando a autarquia a reforçar a restrição de acesso pedonal, situação em que se encontra desde que começaram as obras de requalificação em 2020.
O presidente da Câmara, Henrique Bertino, pediu a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente para realizar obras de reforço da falésia.
As obras de requalificação do forte para o transformar em centro interpretativo sobre o património geológico e defensivo-militar estão paradas há mais de um ano devido a problemas com o empreiteiro.
Em 2010 houve uma derrocada que motivou obras de estabilização da arriba junto ao forte concluídas em 2015.
Classificado como património nacional, em 2017 o Forte da Consolação foi cedido pelo Estado ao município de Peniche por um período de 25 anos, com a finalidade de instalação de um espaço interpretativo e museológico destinado à divulgação cultural naquele antigo espaço militar mandado edificar em 1641 por D. Jerónimo de Ataíde.
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