O Ministério Público de Leiria acusou um militar da GNR de São Martinho do Porto, de 31 anos, dos crimes de violência doméstica, perseguição, devassa da vida privada, acesso indevido, perturbação da vida privada e violação de domicílio, sobre a ex-mulher.
Segundo a agência Lusa, o despacho de acusação refere que, apesar de o casal se ter divorciado em dezembro de 2021, o arguido “adotou uma atitude agressiva e conflituosa para com a vítima por via de ciúmes excessivos”, tentando controlar com quem ela “se relacionava ao longo do dia e para onde se deslocava, não aceitando que se relacione com outras pessoas e amigos” enviando-lhe a toda a hora mensagens através do WhatsApp.
Para além disso, colocou, na primeira quinzena de maio, um dispositivo localizador GPS no carro por ela usado, de forma a poder segui-la.
Em setembro, tentou forçar a entrada na residência dela, desferindo um empurrão na porta que projetou a mulher cerca de quatro metros, magoando-a.
Atualmente, o militar está proibido de contactar, por qualquer meio, com a ofendida (excetuando por mensagem escrita os assuntos relativos ao exercício das responsabilidades parentais dos filhos menores e assuntos urgentes sobre estes) e de permanecer ou frequentar a residência e o local de trabalho daquela ou onde esta se encontre, com exceção dos eventos onde estejam presentes os filhos comuns.
A vítima, que prestou declarações para memória futura, está sob proteção de teleassistência.
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