O pavilhão gimnodesportivo do Cadaval acolheu, no passado dia 1, o fecho das comemorações do 50º aniversário da fundação do Núcleo do Oeste do Corpo Nacional de Escutas (CNE). A cerimónia contou com a presença do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que presidiu à eucaristia.
Largas dezenas de escuteiros católicos oestinos passaram a tarde do Dia de Todos-os-Santos na vila do Cadaval, com o intuito de participar no encerramento da celebração dos 50 anos deste núcleo escutista, que teve diversas atividades ao longo de um ano em todos os dez concelhos que integram o núcleo.
D. Manuel Clemente, natural de Torres Vedras e cofundador deste núcleo foi uma presença assídua nas comemorações desta efeméride.
Na cerimónia final no Cadaval, Ivo Faria e Carlos Pacheco, chefe nacional do CNE e chefe do Núcleo do Oeste, respetivamente, abriram o período de discursos, no qual destacaram o importante papel que o escutismo assume na formação dos jovens cidadãos. Não só por pretender torná-los participativos e responsáveis nas suas comunidades, mas também pela educação para a paz, compreensão e solidariedade.
O vice-presidente do Município do Cadaval, Ricardo Pintéus, manifestou que “num momento em que o mundo vive tempos tão conturbados, é muito gratificante saber da existência de movimentos como este, que purga por valores como o respeito pelo próximo, a proteção do ambiente, da lealdade e, mais importante ainda, da amizade”.
Os agrupamentos 601 e 1007, das localidades de Vilar e Alguber, respetivamente, abrilhantaram a cerimónia com alguns apontamentos musicais.
Decorria o ano de 1972, quando o núcleo oestino do CNE foi fundado em Torres Vedras e Penafirme, pelas mãos do próprio D. Manuel Clemente, do cónego Alfredo Cerca e de Mário Pedro Marques. Na atualidade, o Núcleo conta com cerca de quatro mil escuteiros e envolve 34 agrupamentos espalhados por Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Mafra, Nazaré, Óbidos, Peniche e Torres Vedras.
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