O Caldas Sport Clube foi multado em 1.224 euros por ter sido utilizado material pirotécnico aquando do primeiro golo frente ao Sporting da Covilhã, no passado dia 2, a contar para a segunda eliminatória da Taça de Portugal.
Segundo o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), “ao minuto 13 foi deflagrado um pote de fumo preto que se encontrava em cima do muro do setor 4 e que era de acesso exclusivo a adeptos da equipa visitada”. A situação foi registada pela PSP das Caldas da Rainha e descrita no relatório do delegado da FPF ao jogo no Campo da Mata.
A sanção aplicada ao Caldas foi reduzida para metade.
A direção do Caldas emitiu um comunicado, onde manifestou que “o clube não se revê neste tipo de atitudes, que em nada acrescentam ao fenómeno desportivo, bem como à forma como estamos no futebol”.
“Quem tem estas atitudes não está, com toda a certeza, ao lado do clube nem do lado certo do futebol”, sustentou, convidando “quem deflagrou ou acompanhou a deflagração do engenho pirotécnico que não compareça mais no Campo da Mata”.
Deixou ainda um apelo a todos: “Caso haja alguém que possa identificar os autores deste acontecimento, que informe a direção”.
Grupos de adeptos comentam multa
Os grupos de adeptos Dope Boys e Sector 1916 vieram a público comentar a multa. “Que fique bem claro que nenhum elemento dos Dope Boys teve algo a ver com os incidentes dos potes de fumo no último jogo da Taça”, afirmou este grupo. “Esperamos sinceramente que o grupo Sector 1916 assuma publicamente as culpas deste episódio, porque quem o fez faz parte desse mesmo grupo”, manifestaram no Facebook os Dope Boys, concluindo que “já nos conseguiram proibir de entrar com bandeiras e tambor por não sermos ‘oficiais’, mas só nos vão impedir de cantar no dia em que nos proibirem de entrar na Mata”.
O Sector 1916, por sua vez, esclareceu que “a pessoa que admitiu ter acendido o pote informou-nos nesse mesmo dia que ia desistir da claque”, pelo que “a pessoa já não se encontra inscrita na claque, tendo o clube sido prontamente informado desta decisão”.
“Realmente pertenceu ao Sector 1916, mas no dia desse jogo esteve com o grupo Dope. Aliás, momentos depois de deflagrar o engenho no muro voltou a juntar-se a eles mesmos. Adivinhar que um indivíduo vai rebentar um petardo, acender um pote ou cuspir no árbitro? Ninguém tem uma bola de cristal para adivinhar. Agora o que fazemos depois disso já é diferente. Ninguém do Sector 1916 veio acusar outros grupos de nada, apesar de terem ‘dado abrigo’ à pessoa em questão e ainda lhe terem pago cervejas”, defendeu-se no Facebook o Sector 1916.
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