Os melhores alunos que terminaram o 12º ano
Rafael Dionísio, de 19 anos, teve a melhor média da ETEO – Escola Técnica Empresarial do Oeste, no curso de Técnico de Serviços Jurídicos, com uma classificação de 19,1 valores.
Entrou para o curso de Direito na Universidade de Coimbra. Profissionalmente pretende ingressar “na magistratura e enveredar por uma carreira de juiz para poder ajudar crianças e jovens que passem por situações análogas às que eu passei quando era criança”. Gostava por outro lado também de “seguir a área de diplomacia e conseguir emprego numa embaixada ou consulado, se possível na embaixada de Portugal no Japão, para poder contribuir para uma boa relação deste país e os demais e ajudar os emigrantes no estrangeiro”.
Para Rafael Dionísio, não existe uma única forma milagrosa para alcançar boas notas, mas sim “um conjunto de fatores e de variantes que nos irá influenciar na obtenção de sucesso, conjunto esse que cabe a cada um de nós saber geri-lo”.
“Os nossos próprios passatempos por exemplo, é algo que também tem impacto, diz um pouco de nós, de quem somos. Há poucos anos o único passatempo que tinha era basicamente jogar vídeojogos, não tinha mais nada de interessante para fazer, eu próprio não me sentia bem comigo próprio, sentia-me uma pessoa sem interesse, entediante, foi então que decidi mudar, fazer algo a esse propósito, passei a ler livros, tocar guitarra e a saber falar japonês (nível básico para já, mas pelo menos já é alguma coisa) entre outros, o que me veio abrir horizontes, inclusive a dar mais oportunidades profissionalmente no futuro”, contou.
Destacou os professores da ETEO por lhe terem proporcionado a oportunidade de se tornar num “homem com valores e mais bem preparado não só para a vida profissional como também para o ensino superior”. “O curso que fiz deu-me traquejo e uma boa bagagem para o curso de Direito, no qual me matriculei. Portanto, fazer algo de que nós gostamos já é meio caminho andado para obter bons resultados, porque tal como diz o ditado, quem corre por gosto não cansa”, salientou.
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