A atual gestão camarária tem vindo a prestar contas aos caldenses sobre os investimentos culturais nas Caldas.
Assim, foi justificado, e bem, o abandono do projeto World Press Cartoon, que envolvia verbas na ordem de mais de um milhão de euros/ evento/ano.
A análise custo/benefício, a importância para a divulgação das Caldas, foi entendida, e bem, como um investimento pouco conseguido.
A própria exposição dos cartoons no CCC, que visitei, me pareceu pouco criativa. A ligação às caricaturas de Rafael Bordalo Pinheiro também nunca foi, a meu ver, bem explorada.
Para quem se preocupa com a Cultura nas Caldas, diria que outros investimentos deveriam merecer por parte da Câmara igual análise da sua exploração operacional.
Refiro-me concretamente à Molda, que desenvolveu ao longo dos anos várias ações de promoção da Cerâmica das Caldas, que os ceramistas locais sempre contestaram publicamente, gastando alegremente avultadas verbas do erário público.
A Molda não sofreu o mesmo tratamento dos cartoons do caricaturista do Expresso – António.
Não foram divulgados, como no presente caso, os valores gastos pela Câmara em sucessivos quadriénios.
Agora que se discute a construção/remodelação do Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha, tais aspetos estão na ordem do dia e para eles chamo a devida atenção das autoridades responsáveis.
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