O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) mostrou-se desagradado com a solução apresentada pela administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) para manter catorze enfermeiros que terminaram contrato no final de agosto, apontando que “são contratos por avença, ou seja, falsos recibos verdes, que ainda precarizam mais a situação laboral”.
A não vinculação definitiva e a crónica falta de enfermeiros, com reflexos na adequada resposta assistencial aos utentes leva o SEP a manifestar que “apesar da demissão apresentada pela ministra Marta Temido, a responsabilidade é do governo e passa por uma urgente e necessária política de investimento e reforço das instituições do SNS, com os meios e enfermeiros necessários para assegurarem a quantidade e a qualidade dos serviços de saúde”.
“Os encerramentos de serviços não são solução, mas para tal é urgente que o Ministério da Saúde autorize não só e, desde já, a vinculação definitiva destes enfermeiros, mas que sobretudo aprove os “Mapas de Pessoal” de 2022 das instituições do SNS, para que estas possam vincular e contratar os profissionais indispensáveis para responder às necessidades assistenciais das populações”, sustenta o SEP.
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