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Supermercados recebem apelo para pagarem mais pela produção de leite

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A Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), sediada em Valado de Santa Quitéria, na freguesia de Alfeizerão, apelou às cadeias de supermercados que subam o preço do leite pago ao produtor, para atingir um valor médio de 50 cêntimos por quilo (um litro de leite pesa 1,029 quilos), de forma a acompanhar o aumento dos custos de produção.

A Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), sediada em Valado de Santa Quitéria, na freguesia de Alfeizerão, apelou às cadeias de supermercados que subam o preço do leite pago ao produtor, para atingir um valor médio de 50 cêntimos por quilo (um litro de leite pesa 1,029 quilos), de forma a acompanhar o aumento dos custos de produção.

Em comunicado, a Aprolep sublinha que a produção de leite em Portugal “continua sob enorme pressão, face aos elevados custos dos fatores de produção (eletricidade, gasóleo, adubos e rações) e a uma previsível baixa na produção de forragem, nomeadamente milho para silagem, devido à seca e onda de calor, que poderá ser em alguns casos 50% face ao ano passado”.

“Esperava-se que a abertura do mercado de cereais da Ucrânia baixasse os preços das rações, mas talvez por causa da seca em toda a Europa, Estados Unidos, Canadá e China, as produções serão inferiores e as várias matérias-primas usadas nas rações mantém-se com preços elevados”, refere a associação.

A Aprolep sustenta que “segundo os últimos dados divulgados pela Comissão Europeia, os produtores de leite portugueses, que pagam os fatores de produção ao mesmo nível dos restantes colegas europeus, receberam em junho um preço médio de 38,2 cêntimos por quilo de leite produzido. Foi, uma vez mais, o pior preço da Europa, mas foi também a maior diferença de sempre (11,2 cêntimos) para o preço médio comunitário, 2,2 cêntimos abaixo da Hungria, o país que ficou em penúltimo lugar na lista”.

Em julho registou-se em Portugal um aumento de 2 cêntimos e no início de agosto foi comunicado à generalidade dos produtores um aumento de 3 cêntimos para setembro, o que levará o preço médio em Portugal para 43 cêntimos. Mais recentemente, foi comunicado aos produtores que fornecem a marca Pingo Doce uma atualização de 8 cêntimos por quilo, o que lhes permitirá receber um valor superior a 50 cêntimos por quilo.

Deste modo, a Aprolep desafiou todos os restantes compradores a subir de forma imediata o preço do leite ao produtor para atingir um valor médio de 50 cêntimos por quilo de leite em Portugal.

“A atualização do preço do leite em Portugal, nos últimos anos, veio sempre tarde, abaixo dos custos de produção, abaixo do mercado europeu e sempre em reação ao aumento do preço de outros compradores ou à procura de compradores espanhóis. Os resultados são o desânimo dos produtores, o encerramento de vacarias todas as semanas, o aumento do número de animais para abate por falta de alimento ou de dinheiro para os comprar e a venda de leite diretamente dos produtores portugueses para compradores espanhóis, à medida que terminam os contratos anteriores”, aponta a Aprolep.

De acordo com dados da Aprolep, entre abril de 2021 e abril de 2022 houve menos 197 produtores.

“Numa altura de crise não devemos deixar que um alimento essencial e completo como o leite falte nas prateleiras ou seja substituído por leite importado a preços”, alerta a associação, que é presidida por Jorge Silva, responsável pela Vacaria e Queijaria Flor do Vale, no Valado de Santa Quitéria, onde em julho se realizou um Encontro Nacional de Produtores de Leite, no qual estas preocupações estiveram em cima da mesa, na presença do secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho.

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