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Diretora clínica do Centro Hospitalar do Oeste demitiu-se

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A diretora clínica do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), Filomena Rodrigues, cessou funções nesse cargo a 31 de agosto, depois de ter renunciado ao seu mandato, informou a administração hospitalar, que não apresentou os motivos para o pedido de demissão, que deverá estar relacionado com as conclusões da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o atendimento de uma grávida no Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia da unidade hospitalar das Caldas da Rainha, onde entrou em trabalho de parto e cujo desfecho foi a morte do bebé.

A diretora clínica do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), Filomena Rodrigues, cessou funções nesse cargo a 31 de agosto, depois de ter renunciado ao seu mandato, informou a administração hospitalar, que não apresentou os motivos para o pedido de demissão, que deverá estar relacionado com as conclusões da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o atendimento de uma grávida no Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia da unidade hospitalar das Caldas da Rainha, onde entrou em trabalho de parto e cujo desfecho foi a morte do bebé.

O caso, ocorrido na madrugada de 9 de junho, fez desencadear um processo de inspeção para avaliar a assistência prestada à grávida, tendo a IGAS concluído que a diretora clínica do CHO, “enquanto responsável pela coordenação da assistência prestada aos doentes e a qualidade, correção e prontidão dos cuidados de saúde, não só não definiu procedimentos de atuação claros, como emitiu orientações contraditórias relativamente à admissão e triagem”. “Além disso, não deu o devido conhecimento destas orientações a todos os trabalhadores afetos ao Serviço de Urgência, designadamente ao ‘chefe de banco’”, acrescentou.

Uma das cinco recomendações da IGAS abrangeu a diretora clínica, ao alertar para a necessidade de “redefinição da estratégia de comunicação interna do CHO, com vista a assegurar a articulação entre as chefias e os trabalhadores e entre os diversos serviços”.

Terão sido estas referências que levaram à saída de Filomena Rodrigues, que era diretora clínica há quase três anos (iniciou o mandato a 8 de novembro de 2019).

O conselho de administração do CHO agradeceu a Filomena Rodrigues a “dedicação, empenho e esforço que demonstrou ao longo do seu mandato” e esclareceu que a instituição, que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, está a “funcionar em total normalidade”.

Não foi ainda revelado o nome de quem passará a desempenhar o cargo, agora assumido temporariamente pelo vogal executivo do conselho de administração, Hélder Almeida, na ausência da presidente, Elsa Baião, de férias. Da administração fazem ainda parte a enfermeira diretora, Lurdes Ponciano, e o outro vogal executivo, Carlos Sobral.

Filomena Rodrigues, de 63 anos, é licenciada em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. Tem trabalhado nos hospitais de Torres Vedras, Peniche e Caldas da Rainha. Foi médica assistente hospitalar de cirurgia geral, responsável do serviço de cirurgia, do bloco operatório, assistente graduada de cirurgia geral, responsável pela consulta multidisciplinar de pé diabético e chefe de equipa de urgência.

Autora e coautora de trabalhos e pósteres científicos apresentados em reuniões e congressos nacionais, exerceu funções de perita médica no Tribunal Judicial da Comarca de Mafra.

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