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37º Festival do Vinho Português e 27 ª Feira Nacional da Pera Rocha foi “um sucesso absoluto”

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Terminou na passada segunda-feira o 37º Festival do Vinho Português e 27ª Feira Nacional da Pera Rocha, na Mata Municipal do Bombarral, numa edição em que o número de visitantes em relação a edições anteriores “foi largamente ultrapassado atraindo cerca de 40 mil pessoas”, muitas das quais saborearam alguns dos melhores vinhos que são produzidos nas diversas regiões vitivinícolas do país e deliciaram-se com as várias iguarias que têm por base a rainha da fruticultura portuguesa.
Autarcas na inauguração do certame

Terminou na passada segunda-feira o 37º Festival do Vinho Português e 27ª Feira Nacional da Pera Rocha, na Mata Municipal do Bombarral, numa edição em que o número de visitantes em relação a edições anteriores “foi largamente ultrapassado atraindo cerca de 40 mil pessoas”, muitas das quais saborearam alguns dos melhores vinhos que são produzidos nas diversas regiões vitivinícolas do país e deliciaram-se com as várias iguarias que têm por base a rainha da fruticultura portuguesa.

O certame, que regressou depois de uma paragem forçada de dois anos, devido à pandemia da Covid-19 e que contou com a presença de 66 expositores, 24 dos quais ligados ao setor vitivinícola, e 8 expositores ligados à produção de pera rocha, decorreu ao longo de cinco dias e foi “um sucesso absoluto, batendo números recordes todos os dias em termos de afluência de público”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Fernandes.

Com “um formato reforçado”, o evento apresentou-se com “um grande dinamismo e força, em que se notou com uma grande adesão por parte das pessoas ao certame, que é o maior do nosso concelho fazendo com que toda a atividade deste festival fosse de facto atrativa para quem nos visitou”, referiu o edil, adiantando que o número de visitantes previsto “foi largamente ultrapassado”.

Além de voltar a apresentar uma oferta gastronómica diversificada, com diversos espaços, alguns geridos por associações do concelho, o evento contou ainda com um programa de animação diversificado e um espaço exclusivamente dedicado às crianças, com atividades lúdicas, jogos, pinturas faciais, entre outras.

Autarca garante hospital no Bombarral

Na inauguração do certame, o autarca relembrou que “esta região é das mais mal servidas, diria até a mais mal servida, em termos de acesso a cuidados hospitalares”. No que diz respeito a este assunto, o presidente revelou que “reunidos com a Ministra da Saúde, Marta Temido, foi confirmado a mim e aos presidentes de câmara presentes” que a localização do novo hospital do Oeste “será no Bombarral, no terreno que esta Câmara Municipal já disponibilizou na Quinta do Falcão”.

Para Ricardo Fernandes, “o novo hospital do Oeste é uma infraestrutura essencial para o bem-estar coletivo e para a saúde de quem usufrui da região do Oeste”, sendo “uma promessa com décadas de atraso que não pode continuar a ser adiada”. Nesse sentido, “o Bombarral é a melhor opção, não por amiguismo, mas porque é a localização mais rápida, mais segura e com todas as condições para acolher esta infraestrutura”, explicou o edil, adiantando que neste tema “não pode haver qualquer tipo de eleitoralismo”, uma vez que “as pessoas do Oeste precisam de um novo Hospital”.

Para finalizar, o autarca garantiu que “da parte do Bombarral, tudo continuaremos a fazer para que ninguém adie mais a construção do Hospital do Oeste, e estou convencido que se nos mantivermos unidos, vamos superar mais este problema e conseguiremos passar a prestar também no Oeste os serviços de saúde que as suas gentes tanto merecem e anseiam”.

“O setor do vinho é dos que mais exporta”

Presente no certame também esteve a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, que acompanhada pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, e restante comitiva política, sublinhou que “iniciativas como estas são essenciais para o país, e neste caso em concreto junta dois dos setores que mais exportam a nível nacional”.

No que diz respeito ao setor da viticultura, que representa 10% do vinho produzido em Portugal, a ministra esclareceu que este tem registado “um crescimento significativo, seja em quantidade ou em valor”, tendo sido produzidos este ano cerca de 1300 milhões de hectolitros, representando mais 18% do que a campanha anterior. Já no que toca às vendas nacionais, Maria do Céu Antunes referiu que “houve um crescimento de 10,7 % em volume, 58,8% em valor e um aumento do preço médio 5,6%”. Todos estes dados, segundo a ministra, mostram que “esta região de facto tem uma dinâmica muito significativa e este é um dos setores dentro do setor agrícola que mais exporta”.

À semelhança do que acontece com o vinho, Maria do Céu Antunes relatou que “a pera rocha também é maioritária ao nível da exportação, tendo em 2021 exportado cerca de 81 milhões de euros e importámos no valor de 15 milhões, ou seja, é um setor onde claramente a balança comercial é positiva”. Face a isso, “vamos continuar à procura de novos mercados e trabalhar nesses mercados para não ficarmos reféns”, apontou a ministra, garantindo que ambos os setores podem “claramente ir mais longe”.

No certame também foram entregues os troféus e os diplomas aos produtores premiados no Concurso de Vinhos Engarrafados do 37º Festival do Vinho Português, sendo que a Companhia Agrícola de Sanguinhal garantiu o primeiro prémio com a Quinta de S. Francisco (2021), o segundo prémio com o Península de Lisboa (2021) e o terceiro com o Sanguinhal / Arinto/Chardonnay (2021).

A Adega Cooperativa da Vermelha garantiu o segundo prémio com o Grande Reserva (2019) – Brancos DOP e o terceiro prémio com o Mundus Evolução (Branco -2019). Já a Casa Agrícola Horácio Nicolau conseguiu o primeiro prémio com o Solar da Marquesa (rosado – 2021) e o segundo prémio com o Solar da Marquesa (branco – 2023). A Adega Cooperativa Cadaval ganhou o terceiro prémio, com o Confraria (branco – 2021) – Regionais de Lisboa Leves e o Confraria Reserva (2020 – Brancos DOP).

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