O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, esteve na passada quinta-feira na Expotur – Festa de Verão, em Caldas da Rainha,
onde sublinhou que “viemos dar o nosso apoio ao PSD de Caldas da Rainha”, adiantando que “recuperar esta Câmara
Municipal para o partido é também um desígnio da direção nacional”.

A convite do PSD caldense, o social-democrata visitou o certame, onde acabou por jantar com os militantes locais do partido.
“Nós estamos aqui para dar apoio ao PSD de Caldas da Rainha, pois sabemos que estão a ser frustradas as expetativas que
foram criadas à volta dos novos órgãos municipais”, apontou Hugo Soares, adiantando que “queremos que as pessoas
percebam nas Caldas da Rainha que a gestão social-democrata é melhor que a atual gestão”.
O secretário-geral do PSD também frisou que “a política só faz sentido se for feita com e para as pessoas, e é isso que o
partido deve cada vez mais fazer, estar próximo das populações”, e este tipo de certame são “uma oportunidade para isso”.
Hugo Soares apontou que o partido vai iniciar o novo ano político, com “um espírito de proximidade e de fazer renascer um
partido mais popular, que sempre foi o PSD”.
O PSD, segundo o secretário-geral, tem tido “um papel de oposição, com crítica e de denúncia dos erros do governo, que
infelizmente são muitos”.
Para o social-democrata, “este é um governo com grandes tiques de autoritarismo e de desrespeito pelas instituições, que
confunde maioria absoluta com poder absoluto”. “Acha que tudo pode, tudo quer e tudo manda, e ao mesmo tempo faz da
irresponsabilidade política o seu mote”, criticou Hugo Soares, relembrando “o caos no Serviço Nacional de Saúde e o problema
nos transportes públicos”.
Em nome do PSD, Hugo Soares fez questão “de denunciar que este Governo passa culpas e não responde às necessidades
das pessoas”, o que na sua opinião já tinha sido evidenciado aquando do despacho do primeiro-ministro, António Costa,
relativamente ao caso da Endesa, e ainda as “declarações descabeladas por parte da Ministra da Agricultura, Maria do Céu
Antunes, aos parceiros sociais, relativamente à Confederação dos Agricultores de Portugal”.