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Caldenses assistiram à passagem da rainha Isabel II pela cidade em 1957

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Em fevereiro de 1957, a rainha Isabel II e o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, realizaram uma visita oficial de cinco dias a Portugal. A monarca inglesa, que tornou-se rainha em 6 de fevereiro de 1952, após a morte do seu pai, o rei Jorge VI, passou nas Caldas da Rainha a caminho de Nazaré, Alcobaça e Batalha.

Em fevereiro de 1957, a rainha Isabel II e o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, realizaram uma visita oficial de cinco dias a Portugal. A monarca inglesa, que tornou-se rainha em 6 de fevereiro de 1952, após a morte do seu pai, o rei Jorge VI, passou nas Caldas da Rainha a caminho de Nazaré, Alcobaça e Batalha.

No dia 20 de fevereiro, terceiro dia da rainha em Portugal, a comitiva real passou em frente da porta-de-armas do quartel do antigo Regimento de Infantaria 5, unidade do Exército cujas instalações haviam sido inauguradas há quatro anos. No percurso pelo Largo da Rainha até à estrada de Tornada milhares de caldenses concentravam-se nos passeios, “num alvoraçado e ansioso borburinho”, reportava o Jornal “O Obidense” na edição de março desse ano.

Segundo a Direção Nacional da PSP, foi usada uma farda de cerimónia utilizada na época para ocasiões oficiais.

Mário Lino, de 80 anos, atualmente diretor do museu do ciclismo das Caldas da Rainha, na altura tinha dez anos e andava na 4ª classe na escola masculina na praça 5 de Outubro. “Fomos todos de bata para o Largo da Rainha [Largo Conde de Fontalva, onde está a estátua da Rainha D. Leonor] para ver Isabel II e dissemos adeus à rainha”, recorda.

Um vídeo que consta dos arquivos da RTP mostra o momento da passagem do carro com a rainha.

Um caldense em destaque nesta visita monárquica foi o sargento José da Costa,figura importante das Caldas pela orientação da fanfarra do Regimento de Infantaria 5 como da fanfarra dos Bombeiros que ele criou”, conta Mário Lino. Era o primeiro-sargento na altura e foi comandar a fanfarra do Exército em Lisboa que prestou honras militares à Rainha Isabel II no Terreiro do Paço. “Porque a fanfarra se apresentou com muita dignidade e brio a rainha reconheceu a qualidade deste serviço, tendo sido agraciado por esse motivo”, relata Mário Lino.

“Outro caldense que teve o privilégio de estar perto da rainha foi o Casimiro, cabeleireiro com grande fama no cinema e teatro, que foi chamado a Lisboa para pentear a rainha. Também foi agraciado pela Inglaterra”, indica Mário Lino.

António Paulo Farinha, que vive em Óbidos, também viu a Rainha Isabel II, mas na capital. Estava na escola de cabos nas Caldas da Rainha e “fomos um grupo de soldados do Batalhão de Caçadores 5 para a parada da rainha em Lisboa”, lembra, adiantando que esteve cinco dias a treinar a receção do Exército à chegada da rainha, para uma parada que durou quatro horas no Terreiro do Paço.

“Vi a rainha quando ela se encontrava a fazer a visita à parada e estávamos todos em sentido. Ia ela, o nosso Presidente da República, Craveiro Lopes, e o marido da rainha”, descreve.

Na Nazaré a população também se concentrou para ver a rainha, que chegou durante a atuação do rancho folclórico Tamar na Praça Sousa Oliveira. A viatura com Isabel II e Filipe apenas parou no Sítio, onde a realeza apreciou a panorâmica da vila.

Em Alcobaça, a rainha subiu a escadaria do Mosteiro, ladeada por estudantes de Coimbra que se ajoelharam e estenderam as suas capas à passagem da monarca.

No interior do monumento visitou os túmulos de Pedro e Inês e após passagem pela Sala dos Reis, foi homenageada com um banquete no refeitório.

A passagem pela Batalha foi marcada por uma homenagem da rainha junto ao túmulo do Soldado Desconhecido, no mosteiro, onde colocou uma coroa de flores. Visitou também o túmulo de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.

Princesa Margarida visita Óbidos em 1959

A irmã de Isabel II, a princesa Margarida, visitou Portugal em 1959 e foi a Óbidos de passagem.

Melania Correia, de Óbidos, diz ter sido “uma grande alegria” receber a princesa Margarida na vila. Vi-a a entrar no arco pela porta da vila. “Batemos muitas palmas e atirámos pétalas de flores da janela da casa onde vivia. Éramos muitas pessoas à janela a ver a princesa Margarida passar. Foi uma grande emoção”, recorda.

A princesa Margarida foi a pé pela Rua Direita, com as janelas todas enfeitadas de colchas, refere Isabel Mouga, moradora desde sempre em Óbidos. Tinha 14 anos nesta altura. “Uma das coisas que me lembro é que cada casa punha a colcha melhor que tinha”, comenta a obidense.

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