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PSD quer Unidade de Saúde Familiar no concelho

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“Óbidos é o único município do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte que não tem uma Unidade de Saúde Familiar (USF). Tem sido um concelho negligenciado pelo ACES Oeste Norte, pela Administração Regional de Saúde e pelo Estado”, afirmou na última reunião da Assembleia Municipal de Óbidos o líder da bancada social-democrata, Miguel Oliveira.
PSD considera que Óbidos “é um concelho carenciado no âmbito da saúde”

“Óbidos é o único município do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte que não tem uma Unidade de Saúde Familiar (USF). Tem sido um concelho negligenciado pelo ACES Oeste Norte, pela Administração Regional de Saúde e pelo Estado”, afirmou na última reunião da Assembleia Municipal de Óbidos o líder da bancada social-democrata, Miguel Oliveira.

Para o deputado, Óbidos “é um concelho carenciado no âmbito da saúde com condições terceiro-mundistas”. Tem uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) “com condições físicas e materiais deploráveis, com evidências inequívocas de negligência das entidades competentes”.

Miguel Oliveira sustentou que “não terá sido por falta de alertas dos autarcas obidenses, que há muito anteciparam este cenário perante a inoperância do ACES Oeste Norte”. “O executivo do Município há muito que se tem desdobrado em inúmeras diligências junto das instituições competentes, alertando para os problemas emergentes no âmbito da saúde, tentando prevenir uns, encontrando soluções para outros, mas sem margem de manobra para resolver muitos outros”, manifestou.

De acordo as informações que divulgou, o concelho de Óbidos “tem uma taxa de cobertura de médicos de família por utente de 40%”, ou seja, dos 7900 utentes, perto de 5000 não têm médico de família”.

“Percebe-se claramente que a estratégia do ACES Oeste Norte, nas últimas décadas, prejudicou Óbidos irremediavelmente, no entanto, esperamos que a nova direção clínica escolha outros caminhos”, declarou.

O deputado municipal descreveu que Óbidos neste momento tem duas médicas, “uma com um processo de mobilidade para ir embora e outra quase em idade da reforma”. “Por questões políticas, parece-nos, nem coordenador do Centro de Saúde tem”, adiantou.

O social-democrata sustentou que os obidenses “têm que exigir mais e melhores condições de saúde, e reclamar uma USF, caso contrário, não teremos médicos que queiram vir para o concelho nas próximas décadas”.

Questionou ainda se as obras na Unidade de Saúde de Óbidos, com gastos de mais de meio milhão de euros e que irão começar muito em breve, dotarão este edifício de condições para a curto-médio prazo dar início ao processo de constituição de uma USF.

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