Do programa dos Dias Abertos do Agrupamento D. João II das Caldas da Rainha fez também parte uma apresentação do estabelecimento de ensino à comunidade organizada pela associação de pais e encarregados de educação, em conjunto com a direção do agrupamento e o Conservatório das Caldas, que decorreu no dia 3 de junho, no pavilhão da escola sede.
O objetivo era que pudessem ser tiradas dúvidas sobre a escola e o seu funcionamento, mas também que fossem partilhados conselhos e dicas úteis para as fases de transição de ciclo.
Na sessão, o diretor do Agrupamento de Escolas D. João II, Jorge Graça, disse que as escolas têm procurado “tornar-se mais dialogantes, assumindo a aposta na comunicação organizacional como parte integrante de uma estratégia empreendedora, que lhes tem vindo a conferir uma nova identidade”.
Assim, é para este responsável importante para os agrupamentos terem “bons mecanismos de comunicação no seu interior e para o exterior”.
Ao assumir as funções de diretor, perspetivou fazer do agrupamento “uma unidade escolar de referência quanto à educação dos jovens, quanto aos resultados escolares e ao sucesso educativo dos alunos, bem como de referência enquanto organização educativa, designadamente, no que concerne à gestão dos recursos humanos e financeiros e ao planeamento e desenvolvimento de atividades, projetando uma verdadeira educação de qualidade”.
Salientou o papel decisivo dos “órgãos intermédios que, face à contínua e crescente delegação nos seus representantes, têm um papel decisivo na construção de um agrupamento de escolas que se pretende ser uma referência no âmbito da educação”.
A comunicação constituiu para o diretor um bom instrumento de “gestão de qualidade que, deve ser, fundamentalmente, estratégica, sendo produzida no sentido de gerar um efeito positivo, internamente, para o pessoal docente e não docente, discente e, externamente, para a comunidade escolar”.
Considera ainda que deve ser sempre implementada a “autoavaliação, para que o agrupamento preste contas do que faz, da maneira como faz e do modo como está a atingir ou a deixar de atingir os objetivos, bem como decidir o que tem de fazer para melhorar”. “Só assim conseguimos tornar o agrupamento numa instituição de excelência que, olhando-se ao espelho, é capaz de reconhecer não só as suas virtudes, mas também, e acima de tudo, as suas fragilidades, e sabe que pode auto remodelar-se, de forma a afirmar-se na sociedade como um agrupamento inovador, ecológico e promotor do sucesso escolar e da formação integral dos seus alunos”.
O diretor destacou a importância da família que “molda e condiciona as disposições e os desempenhos escolares dos filhos, através da transmissão dos conhecimentos e dos “saber-ser” e “saber-fazer”, das expetativas depositadas em termos de trajetórias de sucesso e do acompanhamento da vida escolar”.
“Quando as duas vertentes “família” e “escola” partilham o ideal formativo, Jorge Graça diz que “estarão reunidas condições propícias para que os jovens atribuam sentido positivo à escola”.
A iniciativa contou com um momento de dança e de flauta tocada pelos alunos do 6ºB de Educação Musical.
Alunos aprendem a gostar de matemática
Também no âmbito dos dias do agrupamento decorreram no grande auditório do CCC, no dia 2 de junho, três sessões do Circo Matemático para os alunos do 1º, 2º e 3º ciclo, dinamizado por uma equipa formada por alunos e professores de diferentes instituições de ensino superior.
Esta atividade teve como principal objetivo atrair a curiosidade para a matemática mediante a realização de atividades lúdicas, numa aplicação de conceitos de uma nova área da matemática – Matemática Recreativa – cuja prática tem estado associada à capacidade de motivar e promover o gosto pela matemática.
O programa dos dias abertos terminou com o festival Indie Júnior vai à Escola, no auditório da ESAD.CR.
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