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O problema do SNS é na sua essência económico

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Por estes dias todos estamos preocupados com a saúde do Sistema Nacional de Saúde (SNS). E cheios de razão para essa preocupação. Todos os dias assistimos a problemas em hospitais, centros de saúde deste nosso Portugal. É uma evidência que algo de errado se passa.

Por estes dias todos estamos preocupados com a saúde do Sistema Nacional de Saúde (SNS). E cheios de razão para essa preocupação. Todos os dias assistimos a problemas em hospitais, centros de saúde deste nosso Portugal. É uma evidência que algo de errado se passa.

Genericamente, saltam à vista problemas relacionados com falta de contratação de recursos humanos (médicos e enfermeiros) e falta de investimento em equipamentos e consumíveis. Não querendo hoje entrar pela questão ideológica de mais setor público ou mais acordos com privados, é uma evidência que um dos problemas é a necessidade de mais verba para o SNS poder concorrer com o setor privado na contratação de profissionais de saúde, e para novos investimentos.
Consultado o relatório do orçamento de estado para 2022, verificamos que orçamento da saúde é de 13.578 milhões de euros. Mas tal como nas nossas casas, não há orçamento sem receita. Consultado de novo o relatório, verificamos que para custear o orçamento do SNS é necessário reunir 28% da totalidade de toda a receita dos impostos (receita total de 48.591 milhões de euros).
O SNS absorve 90% da totalidade da receita de IRS, ou se quiserem em alternativa, o SNS absorve o equivalente ao valor global do IRC + IUC + Imposto sobre os combustíveis + Imposto de Selo + outros impostos menores.
Tudo isto para evidenciar que o problema do SNS é na sua essência económico. Nos últimos 20 anos o país cresceu a uma taxa média de 0,5% do PIB!!! Com este nível de crescimento não foi possível acompanhar as necessidades de financiamento do SNS.
Salvar o SNS, ou pelo menos garantir um SNS com qualidade razoável, exige que o país cresça continuamente a taxas não inferiores a 3% do PIB. Se o país crescer a taxas razoáveis, as receitas fiscais vão aumentar, e assim haverá mais dinheiro para o SNS, mas também para os outros setores.
Tudo isto para demostrar que a solução da generalidade dos nossos problemas é fomentarmos o crescimento económico do nosso país.
E agora numa nota ideológica, crescimento só existirá por via do setor privado. Assim precisamos de apoiar as empresas, reduzir a presença do Estado ao essencial (saúde, educação e soberania) por forma a libertar recursos para o investimento.
Só assim haverá dinheiro para o SNS e para a educação.

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