O Serviço Municipal da Proteção Civil das Caldas da Rainha criou 12 Unidades Locais de Proteção Civil em todas as freguesias do concelho, aumentando a capacidade de resposta no levantamento de situações de perigo e de atuação em casos de catástrofes.
Cerca de meia centena de pessoas integra as novas unidades locais de Proteção Civil, cobrindo 100% do território do concelho das Caldas da Rainha.
Estas entidades, criadas no âmbito de Lei de Bases da Proteção Civil, têm o objetivo de auxiliar na gestão e de risco e prevenção, ajuda e socorro de pessoas, bens e ambiente em caso de catástrofe, acidente ou incêndio.
Ao JORNAL DAS CALDAS, Gui Caldas, coordenador municipal de Proteção Civil, disse que promoveram formação em proteção civil a quatro elementos de cada uma das 12 freguesias. Distribuíram também material bem como fardamento, designadamente capacetes para intervenção, motosserras, blusões impermeáveis e botas, no sentido de “dotar as mesmas das condições mínimas para a sua ação na área da proteção de pessoas e bens”.
No passado sábado decorreu no salão nobre da Câmara das Caldas a cerimónia de entrega do material de auxílio às juntas de freguesia. Estiveram presentes o presidente, Vitor Marques, e o vice-presidente, Joaquim Beato.
A proteção civil a nível das autarquias “deve começar a atuar da base para o topo mediante a sua capacidade de resposta, mas sempre com o princípio orientador definido e conhecido por todos os intervenientes”, relatou Gui Caldas.
Segundo este responsável, a criação das 12 Unidades Locais de Proteção Civil em todas as freguesias do concelho tem como intuito a organização da “Proteção Civil na sua base, nas pessoas e nas instituições próximas, e a gestão dos recursos consoante as necessidades”.
Estas Unidades Locais de Proteção Civil compreendem atividades desenvolvidas em estreita ligação e coordenação do Serviço Municipal de Proteção Civil. A finalidade é “prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe no território da freguesia, atenuar os seus efeitos, proteger, socorrer e assistir pessoas e outros seres vivos e bens em perigo quando aquelas situações ocorram, e apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas afetadas da freguesia”, contou Gui Caldas.
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