Num requerimento à ministra da agricultura, os deputados do PSD Paulo Mota Pinto, Hugo Oliveira, Olga Silvestre e João Marques, interrogam qual o ponto da situação da empreitada para reforço da cortina de impermeabilização da barragem de Alvorninha, no concelho das Caldas da Rainha, questionando se o financiamento da obra poderá estar em causa.
O aproveitamento hidroagrícola de Alvorninha custou mais de seis milhões de euros e é constituído pela barragem de Alvorninha com um volume possível de armazenamento de 711 mil metros cúbicos de água, uma área inundada de 11,8 hectares e um escoamento que deveria ser, num ano médio, de 863 mil metros cúbicos, e pelas infraestruturas da rede de rega e restantes estruturas que servem de apoio à exploração e conservação da obra de rega, deveria permitir levar água a uma área de 127 hectares e beneficiar 198 agricultores das freguesias de Alvorninha, Vidais e Salir de Matos.
Em 2005, foi inaugurada a barragem de Alvorninha, no entanto, em 2016 o Laboratório Nacional de Engenharia Civil determinou que a cota de enchimento da barragem teria um limite de 93 metros, que representa cerca de 5% da capacidade total de armazenamento da barragem.
“O impasse na resolução deste problema arrasta-se há mais de uma década e em 2017 foi submetida uma candidatura ao PDR 2020 por parte da Direção Regional de Agricultura tendo em vista a resolução dos problemas. A candidatura foi aprovada com a dotação orçamental de 1 209 458,49 euros”, referem os deputados.
Falta de médicos de família no distrito
A “falta de médicos de família no distrito de Leiria” levou os mesmos deputados do PSD na Assembleia da República a apresentar um requerimento dirigido à ministra da saúde, requerendo “informação concreta e precisa sobre o número de utentes sem médicos de família por concelho no distrito de Leiria e o número de profissionais de saúde em falta por cada uma das unidades de saúde familiar e centros de saúde do distrito”.
Segundo fazem notar, “os cuidados de saúde primários no distrito de Leiria, à semelhança do resto do país, têm vindo a degradar-se a tal ponto que se torna muito difícil, ou mesmo impossível, o acesso aos mesmos por parte de milhares de utentes”.
Para os social-democratas Paulo Mota Pinto, Hugo Oliveira, Olga Silvestre e João Marques, “a falta de médicos especialistas em medicina geral, há muito prometidos, tem prejudicado diariamente os utentes das unidades de saúde do distrito”.
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