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Transferência da Farmácia de Alvorninha volta a ser discutida na Câmara

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O pedido de transferência da Farmácia de Alvorninha para a entrada sul da cidade das Caldas, que foi rejeitado pela Câmara, voltou a ser discutido na reunião pública que decorreu na passada segunda-feira. Com novos dados, o executivo decidiu tomar uma nova decisão na reunião que irá decorrer no dia 25 de abril. 
Paulo Neto Freire participou na reunião de Câmara que decorreu online

O pedido de transferência da Farmácia de Alvorninha para a entrada sul da cidade das Caldas, que foi rejeitado pela Câmara, voltou a ser discutido na reunião pública que decorreu na passada segunda-feira. Com novos dados, o executivo decidiu tomar uma nova decisão na reunião que irá decorrer no dia 25 de abril. 

Recorde-se que a empresa Farmácia Neto Lda, que detém um alvará de farmácia em Alvorninha, propriedade de três sócios, todos eles farmacêuticos, pediu a transferência pelo facto de existir outra farmácia a dois quilómetros de distância, nos Vidais, e de a venda não ser viável financeiramente, por falta de clientes na freguesia.

A Câmara justificou a sua decisão por não achar bem abdicar de uma farmácia em Alvorninha, salvaguardando os interesses da população da freguesia no acesso aos medicamentos.

Paulo Neto Freire, farmacêutico e sócio da empresa Farmácia Neto Lda, agradeceu ao executivo a decisão de se “poder refletir este assunto novamente depois de ter remetido à Câmara a deliberação nº 833/2019 [que lhe foi enviada pelo Infarmed], que permite, caso a câmara aprove, a abertura de um concurso público para um posto farmacêutico em Alvorninha”.

“Para além da nova farmácia no Bairro Lisbonense, seria lançado também um concurso público para um posto farmacêutico em Alvorninha”, contou o responsável. “Ou seja, qualquer farmácia do concelho poderá concorrer para ficar com o posto farmacêutico de Alvorninha”, adiantou.

Segundo Paulo Neto Freire, para além de passar a “existir uma nova farmácia na zona sul da cidade, mais em concreto em frente ao Continente, que está no local das antigas instalações da Secla, em Alvorninha será instalado um posto farmacêutico e, nos Vidais, continuará a Farmácia Vidais que fica apenas a dois quilómetros da localidade e sede da freguesia de Alvorninha”.

Paulo Neto Freire revelou ainda ao executivo que a possibilidade de existir o “Posto Farmacêutico de Alvorninha” e a “Farmácia Lisbonense” tem o apoio dos presidentes das Juntas de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, Pedro Brás, Junta de Freguesia de Alvorninha, José Henriques, e do presidente da Junta de Freguesia de Vidais, Rui Henriques.

Para não encerrar a farmácia em Alvorninha, o responsável pediu à Câmara e à junta de freguesia de Alvorninha uma ajuda de três mil euros mensais.

O diretor técnico da farmácia de Alvorninha e sócio, Hugo Alves Freire, que também esteve presente na reunião de Câmara, disse ao executivo que está no dia a dia ao balcão da farmácia, afirmando que tem muito “poucos utentes e que com uma farmácia tão próxima, em Vidais, é um desperdício de recursos a solução que existe neste momento”.

Para este responsável, faz muito mais sentido existir em Alvorninha um posto de medicamentos e o atual alvará de farmácia que está em Alvorninha ser transferido para o Bairro Lisbonense.

Olga Sousa, proprietária de um café no Bairro Lisbonense, também interveio na reunião de câmara e falou do manifesto a favor da abertura de uma farmácia na zona sul da cidade das Caldas da Rainha, no Bairro Lisbonense, onde foram recolhidas “em apenas dois dias úteis, 110 assinaturas”. Referiu que o manifesto expressa “o apoio à vinda de uma farmácia para a zona sul da cidade, que proporcione uma melhoria no acesso aos serviços farmacêuticos aos residentes e frequentadores desta zona da cidade”.

Disse ainda que no Bairro Lisbonense há uma população idosa que tem dificuldades em se deslocar às atuais farmácias da cidade. “O Bairro Lisbonense, o bairro de São Cristóvão e mesmo o Bairro das Morenas parecem muitas vezes que são esquecidos por parte da Câmara e da Junta de Freguesia”, relatou.

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Comentários
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2 Comentários

  1. Pedro Ventura

    Creio que tem toda a lógica uma farmácia fora do centro e que serve o Bairro Lisbonense, Avenal, São Cristóvão, Bairro das Morenas e Águas Santas, Para além de ficar muito mais perto do novo Centro de saúde.
    O Estado não passa mais alvarás para o Concelho. Se existir uma transferência o alvará mantêm-se, a farmácia sobrevive e é uma mais valia para a cidade. Se se mantiver em Alvorninha, vai chegar ao ponto de fechar por incapacidade financeira e perdem todos.
    Há uma manifesta falta de farmácias fora do centro da cidade e junto da crescentes zonas habitacionais.
    Decidam a transferência sff.

  2. Eduardo Pinto

    Na minha opinião uma farmácia nessa área pode sem dúvida ser uma mais valia.
    Vivo em Óbidos e quando vou às Caldas entro pela zona Sul e se precisar de alguma farmácia, tenho que andar as voltas pela cidade á procura de estacionamento como todos os restantes utentes, por vezes sujeitos a multas e acidentes. Faz falta uma farmácia nessa zona e no Continente do Bairro Lisbonense há estacionamento!
    APOIEM A ABERTURA DESSA NOVA FARMÁCIA!

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