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Guerra agrava subida do preço dos materiais de construção

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Dando provas de resiliência ao longo da pandemia, o setor da construção vive com um agravamento nos custos de construção, derivado da escassez e aumento de matérias-primas. O JORNAL DAS CALDAS falou com a Agostinho Pereira Construções (AP Construções), que opera no concelho das Caldas da Rainha e no Oeste.
Um dos grandes projetos de AP Construções

Dando provas de resiliência ao longo da pandemia, o setor da construção vive com um agravamento nos custos de construção, derivado da escassez e aumento de matérias-primas. O JORNAL DAS CALDAS falou com a Agostinho Pereira Construções (AP Construções), que opera no concelho das Caldas da Rainha e no Oeste.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Raquel Vidigal Pereira, formada em design de equipamento e interiores e responsável pelo projeto de acabamentos interiores na fase final de obra e acompanhamento na fase de venda dos imóveis da empresa Agostinho Pereira, disse que a guerra afeta o “setor da construção no aumento do custo dos combustíveis, que se reflete no custo final das matérias-primas”. “A falta de materiais dá origem a atrasos nas entregas e aumento de preços, uma vez que quando há falta de matéria-prima os preços aumentam”, contou.

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Raquel Vidigal Pereira

O agravamento do custo de matérias-primas vai, segundo Raquel Pereira, “inevitavelmente refletir-se no valor final da casa”, uma vez que querem “manter a qualidade”.

“Sem margem de manobra, se não queremos baixar a qualidade, o agravamento dos custos vai refletir-se no custo final da casa”, relatou.

Segundo a responsável pelo design, o preço de um apartamento varia de acordo com a “tipologia, localização, áreas, materiais aplicados, entre outras caraterísticas”.

A responsável confirma o aumento dos custos, que tem sido significativo e é “transversal a todas as matérias primas”. De forma a minimizar os aumentos têm adotado algumas estratégias como “compras programadas e um planeamento para evitar desperdício”. “É preciso uma boa gestão”, afirmou, acrescentando que não têm sido afetados pela escassez de mão de obra porque “trabalhamos com uma equipa coesa e temos bons colaboradores”.

Quanto aos projetos em curso, a empresa de construção está a construir um “edifício de habitação e comércio no centro da cidade, composto por 33 apartamentos de tipologias T1 a T4, e 5 estabelecimentos comerciais”. “É uma construção de grande envergadura, pelo que estamos unicamente focados nesta obra”; revelou, prevendo a sua conclusão no final deste ano.

O que diferencia a AP Construções é, segundo Raquel Pereira, a “experiência, a qualidade e a vontade de inovar”. “Além da melhoria constante nas soluções técnicas e procura de materiais inovadores, valorizamos o design de interiores, porque privilegiamos a personalização de cada edifício, assim como a funcionalidade e um bom acabamento”, contou.

O facto de ser uma empresa familiar, “permite acompanhar todo o processo, desde a construção à entrega da casa, e por isso acompanhar o cliente de forma muito personalizada e presente”, adiantou. 

Raquel Pereira disse que a pandemia alterou muitos dos hábitos. “Devido ao teletrabalho, há uma maior procura para casas confortáveis, funcionais e adaptadas ao nosso estilo de vida”, revelou, acrescentando que os clientes dão cada vez mais importância “a casas com varandas”.

Quando ao mercado de vendas, a responsável pelo design de interior referiu que face a 2020, continua a “haver procura e vendemos de forma consistente”.

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