Foi num ambiente de festa que a CRAPAA – Caldas da Rainha Associação Protetora de Animais Abandonados celebrou o seu 21º aniversário, no passado fim de semana, no Parque D. Carlos I, junto ao telheiro. Além da presença de vários voluntários da associação e de bancas com diversos artigos para venda, também houve bolo de aniversário.
Este ano, a associação sem fins lucrativos, que procura ajudar animais abandonados e sensibilizar as pessoas acerca da causa animal desde 2011, decidiu comemorar o seu aniversário com uma iniciativa no Parque D. Carlos I, juntamente com o grupo de voluntários estrangeiros da associação e o grupo Silver Coast Volunteers. Para além dos cães que se encontram para adoção, também havia diversas bancas com artigos em segunda mão a serem vendidos a favor da CRAPAA.
Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, os voluntários da CRAPAA, Jacqueline Branco e Tony Aston, que ajudaram a organizar o evento, frisaram que “são 21 anos de trabalho, dedicação, esforço, amizade, solidariedade e muito amor pela causa animal, e como tal decidimos voltar a realizar mais uma iniciativa de recolha de fundos monetários para ajudar associação”.
A iniciativa permitiu angariar dinheiro para ajudar a “comprar e pagar tudo aquilo que é preciso para o dia a dia do canil, como rações, medicamentos, despesas de veterinário e outros materiais”. Além de dar “melhores condições aos animais”, a voluntária da CRAPAA sublinhou que “a associação tem o sonho de construir novos canis e um espaço exterior digno para os nossos patudos serem felizes e crescerem num lar cheio de amor, porque esse é o nosso maior objetivo”.
Diariamente o canil conta com a presença de 30 voluntários para ajudar no quotidiano dos animais, bem como na limpeza e manutenção do espaço, que acolhe 80 cães. Os voluntários estrangeiros têm ajudado na divulgação e adoção dos animais “além-fronteiras”. Contudo, “neste momento estamos no limite e não têm havido melhorias no aspeto do abandono”.
Face a isso, os voluntários da CRAPAA apelam “a mais ajudas monetárias e, sobretudo, mais voluntários diários para trabalhar no canil e ajudar na reconstrução do espaço”.
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