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PCP contra a instalação da Mercadona

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A Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP considera “incompreensível” a política de construção de novas grandes superfícies comerciais na cidade, “a um ritmo acelerado e sem atender às verdadeiras necessidades da população”, manifestando-se em defesa do “comércio tradicional caldense” e contra a instalação de mais uma grande superfície” como a cadeia espanhola Mercadona.

A Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP considera “incompreensível” a política de construção de novas grandes superfícies comerciais na cidade, “a um ritmo acelerado e sem atender às verdadeiras necessidades da população”, manifestando-se em defesa do “comércio tradicional caldense” e contra a instalação de mais uma grande superfície” como a cadeia espanhola Mercadona.

“Desde a abertura do Centro Comercial La Vie em 2008 (a que a CDU se opôs na Assembleia Municipal, dando expressão à legítima revolta dos pequenos comerciantes), vimos ser construídos um novo Intermarché (2018), mais um Lidl e mais um Continente Bom Dia (ambos em 2019 e a escassos metros um do outro). As novas superfícies vieram acrescentar-se a muitas já existentes, como o E.Leclerc, o Aldi, os primeiros Lidl e Continente, o Minipreço e o Pingo Doce”, recordam os comunistas.
“Em sentido contrário, o comércio tradicional das Caldas tem vindo a sofrer os efeitos das crises económicas de 2008 e de 2020/2021 (que ainda não está totalmente ultrapassada), sem que os sucessivos executivos camarários se tenham batido pela preservação deste elemento distintivo da cidade”, lamenta o PCP.
O partido questiona: “O que tem a cidade a ganhar com mais uma grande superfície e o que é que os caldenses lá encontrarão que não possam já encontrar no seu comércio tradicional? Em que é que mais um supermercado contribui para o desenvolvimento económico sustentável?”.
E dá a resposta: “Vai ter os efeitos que já se constataram aquando das aberturas de outros supermercados: desviará clientes do comércio tradicional e roubará mão de obra e recursos ao cada vez mais carente setor industrial caldense”.
Para o PCP, a aprovação da construção do Mercadona já em pleno mandato do novo executivo municipal “levanta questões sobre as promessas que o Movimento Vamos Mudar fez durante a campanha, nomeadamente as relativas à promoção do desenvolvimento económico sustentável, ao estudo das potencialidades e necessidades locais, e à valorização dos produtos locais e do comércio na sua vertente tradicional”.
“Como se não bastasse, ficámos também a saber que a Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste não foi auscultada pela Câmara, o que revela a falta de diálogo entre o executivo e as associações da cidade, que devem ter sempre uma palavra a dizer nestes momentos”, adianta o PCP.
Por outro lado, é também criticada a localização do supermercado, entre o McDonald’s e a Avenida General Pedro Cardoso. “Trata-se de uma zona habitacional onde não é aconselhável a construção de grandes superfícies, e onde podem surgir problemas de trânsito com a instalação do Mercadona”, sustenta o PCP.
Os comunistas apelam aos caldenses para que “se mantenham fiéis aos estabelecimentos locais que sempre lhes ofereceram produtos e serviços de qualidade” e aos comerciantes da cidade lançam o repto para que “se unam e expressem o seu descontentamento perante a proliferação das grandes superfícies”.

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