Cerca de 80 mil pessoas visitaram o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, que, depois de dois anos de interregno devido à pandemia, voltou num formato renovado. Em vez que estar concentrado na zona da Cerca do Castelo, o evento decorreu em diversos locais, levando os visitantes a passear pela vila.
Esta edição teve uma forte presença de chefes e chocolateiros, numa programação de mais de 60 horas de showcooking, que deu a oportunidade, quer aos profissionais mais conceituados, quer aos mais jovens chefs de mostrarem todas as potencialidades do chocolate. “Nesta edição foram utilizadas cerca de cinco toneladas”, anunciou Filipe Daniel, presidente da Câmara Municipal de Óbidos.
Ricardo Duque, administrador da empresa municipal Óbidos Criativa, entidade que organiza o evento, declarou que “passados 20 anos, quisemos fazer um rebranding do Festival e profissionalizá-lo ainda mais”. “Foi por isso que convidámos uma das maiores figuras de referência nacional na área da pastelaria e bombonaria, o chef Francisco Siopa, para fazer a curadoria geral deste evento”, referiu.
O responsável destacou igualmente “o chef Carlos Afonso, um jovem empreendedor com um percurso notável e professor nas escolas de hotelaria do turismo de Portugal e que aceitou o desafio de ser o curador dos concursos”.
“Não nos podemos também esquecer do chef brasileiro Abner Ivan, que coordenou uma equipa extraordinária, responsável pelas famosas esculturas em chocolate, que são um dos ex-líbris do Festival”, acrescentou.
No último dia, o acesso a Óbidos através da A8 chegou a ser cortado pela GNR devido ao prolongamento da fila de carros.
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