A equipa pedagógica e as crianças do Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) da Associação Social e Cultural Paradense, do Chão da Parada, destinaram o mês de março à reflexão sobre “uma temática tão atual e necessária – a Igualdade de Género”, com a realização de diversas atividades, bem como uma ação de sensibilização.

A escolha de março para a abordagem deste tema prendeu-se com “o facto de se tratar do mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, pois a Igualdade de Género exige que, numa sociedade, homens e mulheres gozem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas, mas, infelizmente, tal nem sempre se verifica”, apontou a diretora técnica da ASC Paradense, Vanessa Sobreiro.
No âmbito da iniciativa, com o slogan “Os meninos podem, mas as meninas também podem!”, as crianças desta resposta social da ASC Paradense realizaram diversas dinâmicas, jogos, assistiram a curtas-metragens e documentários, que permitiram, de forma “lúdica e divertida, refletirem sobre a temática da (Des)Igualdade e género, concluindo que para a existência da igualdade, o desenvolvimento e a paz são fundamentais e que se trata não só de uma questão de direitos humanos, mas também uma condição de justiça social”.
Além destas iniciativas, o CATL também promoveu uma ação de sensibilização, onde permitiu que as crianças presentes, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, refletissem e debatessem uma vez mais as questões relativas à igualdade de género, à cidadania, reforçando o facto de estas fazerem parte do seu quotidiano e, naturalmente, na vida da escola, onde, muitas vezes, alegando a sua transversalidade, a abordagem desta área acaba por ser desvalorizada.
Na sessão estiveram presentes o treinador de futsal, Ricardo Oliveira, da Associação Desportiva de Alvorninha, bem como duas atletas femininas desta modalidade, Beatriz Santos e Lara Ribeiro, tendo sido convidados a falar sobre o tema.
O grupo de crianças do CATL juntamente com a equipa pedagógica também produziram um filme com várias mensagens e cenas dramatizadas pelas próprias, onde “apresentaram várias situações do dia a dia em que as desigualdades e as assimetrias entre mulher e homem, menino e menina persistem, e que a promoção da igualdade passa um pouco por todo o mundo”, explicou a responsável.
O vídeo encontra-se disponível nas redes sociais da Associação Social e Cultural Paradense.