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Oppidum Ginja de Óbidos atrai turistas

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Com produção na aldeia de Sobral da Lagoa, em Óbidos, a Oppidum é uma das marcas de ginja que podemos encontrar na vila, mas que continua a ser feita de forma artesanal e usando ingredientes naturais que conferem à bebida maior qualidade, mantendo “o verdadeiro sabor do fruto”. Essa qualidade da Oppidum, que tem sido premiada em diversos concursos internacionais, é atualmente exportada para mais de duas dezenas de países, apostando agora em produtos personalizados e na aguardente de ginja.
Marta Pimpão, diretora geral da Oppidum Ginja de Óbidos, com o seu mais recente produto

Com produção na aldeia de Sobral da Lagoa, em Óbidos, a Oppidum é uma das marcas de ginja que podemos encontrar na vila, mas que continua a ser feita de forma artesanal e usando ingredientes naturais que conferem à bebida maior qualidade, mantendo “o verdadeiro sabor do fruto”. Essa qualidade da Oppidum, que tem sido premiada em diversos concursos internacionais, é atualmente exportada para mais de duas dezenas de países, apostando agora em produtos personalizados e na aguardente de ginja.

Criada em 1987, por Dário Pimpão, um licorista autodidata que decidiu continuar a arte do seu pai e que não queria limitar-se à produção de ginja, é uma atividade que ocupou as gerações anteriores. Os conhecimentos herdados fizeram com que o fundador da marca Opiddum canalizasse todo o fruto disponível para o seu negócio de produção de licor, que hoje em dia ainda continua a ser feito de forma artesanal.
A esta paixão pela ginja juntou-se mais tarde a sua filha Marta Pimpão, que tal como o seu pai, toda a vida lhe cheirou a ginjas em casa.
Atualmente, o licor está presente em mais de vinte países, incluindo Reino Unido, Suíça, Estados Unidos da América, Luxemburgo, Austrália, Brasil, China ou Japão, e a exportação “tem vindo a aumentar, sendo 10 a 12% da nossa faturação anual, isto excluindo o ano de 2020, que foi sem dúvida um ano péssimo, mas mesmo assim ainda se exportou mais do que aquilo que se vendeu cá”, frisou Marta Pimpão, diretora geral da Oppidum Ginja de Óbidos, adiantando que a exportação acabou por se tornar numa “lufada de ar fresco para o negócio”. Para este crescimento externo também têm vindo a contribuir os prémios internacionais que têm sido atribuídos desde 2012.
Neste momento, a empresa familiar está “felizmente a recuperar do trambolhão de 2020”, e para isso há novos mercados a serem trabalhados, nomeadamente em países grandes, onde estão a tentar chegar a mais zonas e ao máximo possível de clientes.
Em compensação, a pandemia também fez com que a marca “se alargasse para outros leques”, criando uma loja online (www.ginjas.pt), bem como os rótulos personalizados para empresas ou mesmo para ofertas de amigos, e ainda é possível colocar uma mensagem na garrafa de ginja, ou seja, é gravado um vídeo e colocado o respetivo código QR no rótulo da garrafa. Para além disso, a empresa familiar também continua a apostar na produção dos bombons com licor de ginja e do licor de ginja com chocolate, bem como na produção do seu mais recente produto, a aguardente de ginja, obtida por maceração e destilação.
“Esta aguardente, que é um dos filhos da pandemia, não é doce à semelhança do licor de ginja, sendo feita a partir da infusão da ginja”, explicou Marta Pimpão, adiantando que este produto surge através de uma simbiose com a produtora de bebidas, GinT – Premium Spirits.
Apesar de “ser algo recente”, a aguardente de ginja tem tido “um bom feedback por parte do mercado”.
Além de novos produtos, a Oppidum pretende remodelar as instalações da fábrica para receber os turistas. “Já antes da pandemia tínhamos solicitações para visitas de grupo e com essa experiência conseguimos perceber que seria interessante dar outro acolhimento às pessoas, aqui na fábrica”, explicou Marta Pimpão, acrecentando que “Óbidos é um destino turístico e a ginja é um produto do destino, por isso faz todo o sentido associar uma coisa à outra, sendo mais uma vertente do negócio”. Contudo, “esse projeto, que já está feito e aprovado, neste momento não é prioritário”.

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