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Montepio fez parceria com o Grupo Luz Saúde para apoio à área médica

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O Montepio Rainha D. Leonor estabeleceu um protocolo com o Grupo Luz Saúde para apoio à área médica, nomeadamente no aproveitamento de médicos que o grupo privado poderá conceder. “Não se trata de um acordo para a construção e gestão na nona clínica da instituição no antigo edifício da EDP”, esclareceu Francisco Rita, presidente do conselho de administração.
Elementos do Conselho de Administração foram à Rádio Mais Oeste

O Montepio Rainha D. Leonor estabeleceu um protocolo com o Grupo Luz Saúde para apoio à área médica, nomeadamente no aproveitamento de médicos que o grupo privado poderá conceder. “Não se trata de um acordo para a construção e gestão na nona clínica da instituição no antigo edifício da EDP”, esclareceu Francisco Rita, presidente do conselho de administração.

Francisco Rita esteve na passada quinta-feira numa entrevista na Rádio Mais Oeste acompanhado pelos também membros da direção, Paulo Ribeiro, e Maria Fernanda Gonçalves, garantindo que não se trata de um “protocolo de passagem de qualquer direito sobre o edifício ou atividade do Montepio”. “O que está estabelecido é um protocolo da área médica (consultas, internamento e fornecimento de equipamentos) para facilitar o contacto entre os profissionais de saúde”. “Se houver uma situação complexa no Montepio podemos enviar o doente diretamente para um Hospital do grupo privado”, adiantou.

O dirigente explicou a parceria com o grupo privado com o exemplo da consulta de genecologia/obstetrícia que existe no Montepio. “Não têm havido profissionais no meio que nos permita ampliar essa consulta e dentro desta especialidade o que fizemos foi estabelecer um protocolo com o Hospital da Luz em que estabelecemos canais privilegiados de contacto quer a nível da área médica quer seja de serviços em que eles possam enviar profissionais da sua equipa que queiram trabalhar connosco”.

Outro aspeto do acordo é nos partos. Uma grávida que seja seguida no Montepio pode ter a criança no Hospital da Luz que “nós agilizamos todo o processo”.

O acordo com o Grupo Luz Saúde representa, ainda, para a associação mutualista a “disponibilização de equipamentos médicos”, contou Paulo Ribeiro.

Uma das vantagens do protocolo, segundo o presidente do Conselho de Administração, passa pela formação que a Luz Saúde dará duas vezes por ano aos profissionais de saúde do Montepio. Os médicos, enfermeiros e outro pessoal “poderão recorrer” ao Hospital da Luz Learning Health, estrutura que se dedica à formação profissional, nas áreas da investigação e inovação na área da saúde.

Francisco Rita assegura que esta parceria é “na área clínica” e não tem que passar pela Assembleia Geral para aprovação, revelando, no entanto, que já está marcada para o dia 30 de março.

O conselho de administração do Montepio continua a desenvolver o projeto para a nova clínica no edifício da EDP para que haja “condições de podermos concorrer aos fundos comunitários que possam existir para a área social”. “Chegou-se à conclusão que o edifício da EDP adquirido pelo Montepio não tem condições para instalar a área clínica, portanto já definimos que vamos construir um novo bloco para internamento e blocos operatórios ligado ao edifício atual, que será reconvertido para as consultas externas, centro de formação, área administrativa, entre outros serviços.

Em maio faz um ano que este novo conselho de administração tomou posse. O dirigente fez um balanço positivo afirmando que tiveram que “recentrar enfoque na produção porque com um défice de 500 mil euros por ano a estrutura não se aguentava muito tempo”. “Já estamos a atingir o “break even point” (montante da receita é equivalente ou maior do que os custos) e contamos começar já a dar dados positivos lentamente, mas vamos nesse caminho e depois vamos começar a desenvolver a organização, que é fundamental em qualquer estrutura”, indicou.

Paulo Ribeiro falou do trabalho desenvolvido nos últimos meses pela nova direção, em que já há uma “reversão dos números, em que a taxa de ocupação do internamento no início do ano ronda os 90% e em termos das consultas do serviço de atendimento permanente aumentou 15%”, revelando que estão a “retomar os números de 2019”.

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