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Queda de muro na Foz provoca conflitos

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Foi aprovada por unanimidade a moção apresentada pelo presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho que pede solidariedade aos deputados municipais referente a uma estrada naquela localidade que está cortada ao trânsito (Rua Manuel F. Pereira) há mais de um ano, devido à queda de um muro provocada pela construção de apartamentos na Rua Francisco Almeida Grandela, cujo construtor é Henrique Querido.
Queda de muro cortou estrada na Foz do Arelho

Foi aprovada por unanimidade a moção apresentada pelo presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho que pede solidariedade aos deputados municipais referente a uma estrada naquela localidade que está cortada ao trânsito (Rua Manuel F. Pereira) há mais de um ano, devido à queda de um muro provocada pela construção de apartamentos na Rua Francisco Almeida Grandela, cujo construtor é Henrique Querido.

Segundo o presidente da Junta, “passaram-se oito anos em que a obra teve início e ainda não está terminada. Como se não bastasse, há cerca de um ano e meio o mesmo construtor avançou com os alicerces para a construção de apartamentos e há cerca de um ano o muro de suporte e de segurança da estrada abateu, o que levou a esforços da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal e da Proteção Civil para fazer os possíveis para que não houvesse danos e minimizar os transtornos causados aos fregueses”.

Fernando Sousa disse que têm havido “dezenas de contactos com o construtor, para tentar resolver o problema o mais rapidamente possível, sem que até ao momento houvesse qualquer resultado”.

Informou ainda na Assembleia que “a obra avançou sem que o empreiteiro tivesse em seu poder licenciamento”.

O presidente da Junta da Foz apela a uma solução rápida para que “possamos salvaguardar a integridade das pessoas, como a livre circulação”, informando também que se não avançarem as obras até final do mês, “avançaremos com processo judicial”.

A deputada Maria de Jesus (Vamos Mudar) solidarizou-se com a moção apresentada, mas pareceu-lhe um pouco estranho que “venha a referir que tem conhecimento da inexistência de licença de construção quando a obra está embargada, o que torna a situação mais confusa”.

O presidente da Câmara esclareceu que quando tomaram conhecimento da situação “tivemos a necessidade de embargar a obra a 5 de dezembro de 2021 e fez-se um conjunto de pedidos no sentido de que os proprietários da construção pudessem avançar e corrigir o murro que tinha entretanto caído”. 

Vitor Marques declarou que acabou por “ser pedida a licença que foi emitida”, confirmando as palavras de Fernando Sousa que “dia após dia vão relatando o início da obra”. “Estão a atingir todos os limites e bom senso e a não acontecer o início dessa mesma obra teremos de avançar com outros procedimentos para ser a própria autarquia a fazer a intervenção”. “Gostaríamos que assim não fosse e concordamos todos que há que tomar uma medida em relação a esta inoperância do construtor”, afirmou.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, o construtor Henrique Querido afirmou que “a estrada não está cortada porque passam lá veículos” garantindo que já têm “licença emitida” e que vão iniciar as “obras do muro para a semana”. Elevada taxa de mortalidade por cancro

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