Foi aprovada por unanimidade a cedência de terreno junto à residência de estudantes Mestre António Duarte, para a construção de um novo edifício para a instalação de 50 quartos para alunos universitários.
Segundo, o presidente da Câmara, foi um pedido do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) com a intenção de construir, com o apoio do PRR, uma nova residência de estudantes. “O município disponibilizou um terreno no Avenal junto à outra residência de estudantes e temos de deliberar sobre a desafetação de bens do domínio público municipal”, explicou Vitor Marques aos deputados municipais. O autarca destacou a oportunidade de realizar “um investimento público, para mais uma residência de estudantes”, recordando que “existem duas residências de 50 e 70 quartos”. “Ficaríamos com 170 quartos, ainda aquém do que gostaríamos de ter, mas já é uma oferta significativa para os estudantes”, salientou.
André Santos, do PSD, indicou que “hoje em dia uma das principais causas para o abandono escolar são as despesas decorrentes do investimento que é o ensino superior (propina e arrendamento de casa)”, relatou, considerando que é bom ponto de partida para fixar mais jovens na cidade.
Já o deputado, Luís Paulo, do Vamos Mudar, felicitou o executivo da autarquia, revelando que é um passo dado para que cada vez mais jovens “possam vir estudar para a cidade e a possibilidade de se fixarem depois de terminarem o curso”.
Alberto Pereira, do PSD, congratulou o executivo por dar “andamento a tudo aquilo que a anterior câmara tinha iniciado com o IPL, no sentido de conseguir esta fixação tão importante”.
Jaime Neto, do PS, também destacou a medida, mas pediu esclarecimentos, quanto aos “trâmites burocráticos de desafetar o terreno do domínio público para o privado”. “Pode de alguma maneira inviabilizar a apresentação da candidatura da ESAD.CR no PRR?”, questionou.
Respondendo a Jaime Neto, o presidente disse “aquilo que estamos a fazer é enviar uma declaração de compromisso da Câmara que está a desenvolver este trâmite e esperamos que não ponha em causa a candidatura, mas no limite haverá uma terceira fase”.
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