“Tábua Rasa” é um projeto artístico de Fernanda Paulo, que inclui um trabalho discográfico e um concerto encenado, que é levado ao palco do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha no dia 12 de fevereiro, pelas 21h30.
Criar a partir de “uma folha de papel em branco” foi o mote que inspirou a composição dos onze temas originais do disco.
A encenação dessas canções fez nascer um espetáculo cheio de pequenas histórias e muitas emoções.
Num ambiente de storytelling, onde a figura feminina assume o papel central, abordam-se vários assuntos ligados à nossa existência: a forte personalidade de uma mulher de extremos, a mãe que é sempre uma “trapezista”, as relações amorosas que começam, que acabam ou que nunca chegam a acontecer, a dificuldade em dizer não, a influência da família na nossa personalidade, entre outros.
Encenado por Claudio Hochman, o espetáculo “Tábua Rasa” surge na sequência do caminho trilhado pela artista Fernanda Paulo, que tem vindo a explorar a ligação da música e do teatro.
Fernanda Paulo nasceu na cidade das Caldas da rainha. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e mestre em Teatro – Artes Performativas (Teatro/Música) pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Estreou-se como atriz em 2001 e, desde então, tem feito várias peças de teatro e participações em televisão e em cinema.
Frequentou o curso de canto da Escola de Música do Conservatório Nacional e, mais recentemente, tem desenvolvido projectos musicais relacionados com o fado, cantando em diversos espectáculos em Portugal e no estrangeiro. A sua carreira tem vindo a evoluir nos dois pólos artísticos, o do teatro e o da música, que se cruzam constantemente na maioria dos trabalhos em que participa.
Os ingressos para o evento no CCC custam doze euros e meio. Estudantes e seniores pagam dez euros. O pack de três bilhetes ou mais fica a sete euros e meio cada.
Outros eventos
No âmbito do festival de música “Montepio às Vezes o Amor”, Carlão, um dos maiores nomes da música urbana da actualidade, atua no dia 13 de fevereiro, pelas 17h30. A entrada tem o preço de 17 euros.
Associado ao evento há a possibilidade de almoçar ou jantar com uma ementa romântica em véspera do Dia dos Namorados.
No dia 18 de fevereiro, pelas 21h30, no âmbito do Festival Impulso, o CCC recebe Fumo Ninja, “Abrupt” e Dust Devices & Berru, com o bilhete a dez euros.
Fumo Ninja é um quarteto dedicado à exploração da música pop constituído por Norberto Lobo (baixo), Leonor Arnaut (voz), Raquel Pimpão (teclas) e Ricardo Martins (bateria).
“Abrupt” é um projeto de performance audiovisual que se desenrola através do conflito (e conjunção) de duas entidades: a vida e a máquina.
O colectivo Berru e o artista sonoro Cláudio Oliveira (Dust Devices) juntam-se nesta ocasião para esticar o campo de possibilidades destas questões.
Este é um espetáculo em parceria com o Grémio Caldense.
No dia 24, pelas 21h30, a Orquestra Ligeira do Exército leva ao CCC arranjos de temas conhecidos, como “It´s My Life”, de Bon Jovi/versão Paul Anka, “Bang Bang”, de Jessie J, “Lágrima”, de Amália Rodrigues, “Amor a Portugal”, de Dulce Pontos, “Stayin´ Alive”, dos Bee Gees, entre outros, com as vozes de João de Campos, Alice Costa e Lina Rodrigues e direção do sargento-chefe Cândido Leitão Ameixa. O bilhete custa três euros.
Miguel Luz, com o espetáculo “Janela Aberta”, completa o mês de fevereiro, atuando no dia 26 pelas 19h.
Este é um evento que vive do momento e da interação com quem está na sala. Miguel Luz abre a janela e pensa em voz alta.
Navegando sem rumo, levanta questões relacionadas com saúde mental, identidade, cultura e criatividade numa reflexão descontraída que, certamente, não deixará de fora os temas mais mundanos da vida.
O espetáculo, para maiores de 16 anos, tem a duração de 75 minutos e os preços dos bilhetes variam entre dez e catorze euros.
“A tua frágil presença” é o título da exposição de Carlos Ramos patente no Café-Concerto até 6 de março.
Carlos Ramos nasceu em Peniche. Licenciou-se em direito. É escritor, tradutor e fotógrafo.
Através da fotografia diz os seus poemas sem palavras.
A entrada é livre.
0 Comentários