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Meio milhão de euros para 600 contadores individuais no regadio da Baixa de Óbidos e Amoreira

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A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) celebrou na Câmara Municipal de Óbidos, no passado dia 25, o contrato de empreitada de fornecimento e montagem de 600 contadores individuais nas bocas de rega da Baixa de Óbidos e Amoreira, num investimento de cerca de 500 mil euros.
Assinatura do contrato para a instalação de 600 contadores nas bocas de rega

A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) celebrou na Câmara Municipal de Óbidos, no passado dia 25, o contrato de empreitada de fornecimento e montagem de 600 contadores individuais nas bocas de rega da Baixa de Óbidos e Amoreira, num investimento de cerca de 500 mil euros.

Foi anunciada a construção da sede da Associação de Regantes, mas os beneficiários do Plano de Rega preferem painéis solares que permitam reduzir os custos de energia na rega.

A obra da rede de rega das Baixas de Óbidos termina com a colocação dos contadores que irá beneficiar cerca de 900 agricultores que irão poder saber “a quantidade de água que cada parcela está a consumir para que seja processado só o pagamento daquilo que efetivamente é consumido”, disse o diretor-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Rogério Ferreira.

A assinatura do auto de consignação da empreitada dos contadores para o aproveitamento hidroagrícola de Óbidos foi feita entre a DGADR, representada pelo diretor geral, e o consórcio H2TEC- Soluções Ambientais S.A., representado por Rafael Martinho, e pela empresa Hidrenki-Sistemas de Controlo e Tratamento de Fluidos, Lda, representada por António Prelhaz.  

A colocação dos contadores integra o projeto da Rede de Rega das Baixas de Óbidos, um investimento de 28 milhões comparticipados pelo Programa de Desenvolvimento Regional (PRODER), destinado a servir cerca 900 agricultores das freguesias da Amoreira e do Olho Marinho, no concelho de Óbidos, e do Pó e da Roliça, no concelho do Bombarral.

“Vamos terminar a obra com a instalação dos contadores porque acreditamos que o caminho é a eficiência hídrica e eficiência energética”, afirmou Rogério Ferreira, ciente que estão a fazer o caminho certo para a utilização “correta deste recurso escasso e precioso que é a água”.

Revelou que estão a criar neste momento uma “plataforma que vai permitir em tempo real verificar num determinado período de rega o que estamos a fazer”. “O caminho vai ser este, em que temos o mapa do país e vamos conseguir comparar qual é a predominância cultural e qual o consumo de água e a respetiva eficiência desse consumo”, explicou o diretor-geral da DGADR, acrescentando que vão poder também medir qual “o consumo energético”. “Sabemos que o preço da energia está em alta e que temos que travar isto e que fazer o caminho de usar melhor e quando verdadeiramente precisamos”, salientou.

Na cerimónia de assinatura do contrato, Rogério Ferreira anunciou ainda que, ao abrigo da verba total do projeto de regadio, a DGADR vai avançar com a construção da futura sede da Associação de Beneficiários do Plano de Rega das Baixas de Óbidos. “A concessionária tem uma responsabilidade muito grande naquilo que é a gestão deste bem público, portanto, é uma extensão daquilo que é a administração da direção geral para que o trabalho seja ao mais alto nível e para que todos tenhamos a informação correta no tempo necessário”, apontou.

Queremos painéis fotovoltaicos”

O presidente da Associação de Regantes, Filipe Ferreira, falou da necessidade de conseguir arranjar um projeto para painéis fotovoltaicos para o regadio com o intuito de reduzir o custo dos gastos de energia de uma bomba de água.

Depois deste pedido, o diretor-geral disse que a associação pode-se candidatar ao concurso que a DGADR vai abrir em fevereiro para instalação de painéis solares, comparticipado ao abrigo do Programa de Desenvolvimento Rural 2020.

No entanto, Filipe Ferreira revelou que a associação tem poucos recursos financeiros e fazer uma candidatura para os painéis “acarreta uma percentagem do orçamento”. O responsável fez a proposta ao diretor-geral da DGADR de substituir a construção da sede da associação pela colocação dos painéis fotovoltaicos. Sugeriu ainda que a verba ainda disponível do projeto da rega, no valor de 2,1 milhões de euros, seja aplicada “na colocação de painéis solares” que permitam reduzir os custos de energia e aliar “a eficiência hídrica e energética”. “Com os painéis havia toda a vantagem em regar de dia, que é quando as plantas têm mais eficiência no uso da água, agora estão a regar à noite porque a energia é mais barata”, contou. Filipe Ferreira apontou ainda alguns problemas relacionadas com a telecontagem dos contadores.

O presidente da Câmara Municipal de Óbidos reforçou a importância dos contadores por cada saída porque “chegamos a ter 2 a 23 parcelas agrícolas ligadas a um mesmo contador, passando agora a contagem da água consumida a ser feita individualmente e de uma forma mais justa”.

Filipe Daniel também apelou ao responsável da DGADR a importância dos painéis fotovoltaicos, explicando que “só agora os gastos de energia para regar os 800 hectares de culturas do bloco de Óbidos ascendem a 60 mil euros por ano”.

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