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Vamos Mudar critica utilização da ampliação da Urgência do Hospital

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O movimento cívico independente Vamos Mudar (VM), que lidera a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, lamenta e desconhece as razões pelas quais as obras de ampliação do Serviço de Urgência do Hospital das Caldas “não estão a ser ainda amplamente aproveitadas”. O VM questiona se é por “falta de acabamentos, de equipamentos ou de recursos humanos”.
VM lamenta que as obras de ampliação do Serviço de Urgência “não estejam a ser amplamente aproveitadas”

O movimento cívico independente Vamos Mudar (VM), que lidera a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, lamenta e desconhece as razões pelas quais as obras de ampliação do Serviço de Urgência do Hospital das Caldas “não estão a ser ainda amplamente aproveitadas”. O VM questiona se é por “falta de acabamentos, de equipamentos ou de recursos humanos”.

O VM manifestou o seu desagrado depois das “notícias recentemente veiculadas pela comunicação social nacional que relatam situações alarmantes de falta de capacidade de resposta do Serviço de Urgência do nosso Hospital, que se traduzem, nomeadamente, na existência de ambulâncias com várias horas de espera à porta, com os doentes no seu interior e ocorrendo, por outro lado, a retenção de um número elevado de macas dos bombeiros por falta de capacidade de receção dos doentes”.

Defendeu que “de imediato se aproveite na plenitude as instalações já alargadas do Serviço de Urgência e que sejam adequados os recursos humanos necessários”.

“Conhecem-se as dificuldades estruturais e o deficiente modelo organizativo atualmente existente a nível hospitalar no Oeste e sabe-se que decorrem estudos que equacionam a construção de uma nova unidade hospitalar como solução a médio/longo prazo”, sustentou o VM.

“Num retrato geral do funcionamento do Serviço de Urgência é do conhecimento que permanecem regularmente e em média, 35 a 40 doentes em maca, chegando a haver dias em que se ultrapassa os 50. A capacidade atual do Serviço de Urgência (antes de obras) é de 10 doentes em SO (Sala de Observações), motivo pelo qual as macas se estendem pelos corredores”, adiantou

Segundo o movimento, dos doentes em maca “alguns terão alta ao fim de 24 horas, mas cerca de 15 a 20 por dia permanecem mais de 24 horas, ou vários dias, em perfil de internamento a aguardar vaga nas enfermarias que já se encontram sobrelotadas”.

“A capacidade do Centro Hospitalar do Oeste em camas de internamento é de 330 (das quais 130 em Caldas da Rainha), representando um rácio de 1,1 camas/1000 habitantes, sendo que os hospitais vizinhos a norte e a sul têm um rácio de 1,6 camas/1000 habitantes (Leiria) e 1,5 camas/1000 habitantes (Loures)”, indicou.

Considera o VM que a atual crise sanitária e o aumento de afluência vieram “pôr ainda mais a nu as carências, já de há muito tempo existentes no Hospital e as deficientes condições de acolhimento e de internamento dos doentes e da capacidade de um exercício de medicina rigoroso e eficiente”.

“No serviço de urgência de Caldas da Rainha continuam a ser cerca de 40% os doentes que a ela acorrem e que na triagem são classificados com a cor verde, significando que estão fora dos critérios de atendimento em serviço de urgência — deveriam ser atendidos nos centros de saúde. A falta de capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) reflete-se, por isso, negativamente no funcionamento do Serviço de Urgência”, declarou o movimento.

Ao nível dos CSP, a Câmara Municipal, liderada pelo VM, tem “envidado os seus esforços para colmatar insuficiências nalgumas extensões de saúde e começam a ver-se soluções que podem mitigar o problema, dependendo a sua resolução efetiva da administração central”.

Novo Hospital do Oeste não está na agenda política

O movimento independente que dirige a autarquia caldense lamentou ainda que “o novo Hospital do Oeste não esteja na agenda política nacional”.

Consultados os programas eleitorais do PS, do PSD, do Bloco de Esquerda, do PCP-PEV, do CDS, do PAN, da Iniciativa Liberal, do Chega e do Livre, o VM verificou que “nenhum dos partidos se refere a essa medida concreta nos seus programas eleitorais para as legislativas”.

“Apenas o PS refere em concreto os hospitais que estarão em vias de vir a ser construídos, mas, infelizmente, da lista não consta o Hospital do Oeste”, sustentou o VM.

Segundo o VM, o PSD defende “a criação de uma Carta da Saúde em Portugal, que, ao contrário da “carta hospitalar”, envolva todas as unidades de saúde, os recursos humanos existentes e os equipamentos instalados no país. Tal como qual nos outros programas não há qualquer referência a construção de hospitais”.

“Apenas a nível local, e quando questionados sobre o assunto, em entrevistas para os jornais, os candidatos de alguns partidos admitem ou defendem a necessidade de um novo hospital”, afirma o VM.

Considera que “é preciso dar força a esta ideia de um novo hospital, para mais quando está a decorrer um estudo sobre a sua necessidade e caraterísticas”.

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