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Pressionar o Ministério da Saúde para a melhoria dos cuidados de saúde

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Inicio aqui uma colaboração com o Jornal das Caldas. Um agradecimento pela confiança depositada. Nestas minhas crónicas procurarei analisar a realidade local, e em especial a política caldense, sob os meus óculos de caldense sempre interessado pela sua terra. Vamos lá começar a primeira crónica! Foi recentemente noticiado que no concelho de Caldas da Rainha, […]

Inicio aqui uma colaboração com o Jornal das Caldas. Um agradecimento pela confiança depositada. Nestas minhas crónicas procurarei analisar a realidade local, e em especial a política caldense, sob os meus óculos de caldense sempre interessado pela sua terra.

Vamos lá começar a primeira crónica!

Foi recentemente noticiado que no concelho de Caldas da Rainha, cerca de 12 mil caldenses não têm médico de família. Este é um sinal claro da falência gradual da organização do sistema nacional de saúde, negando a muitos caldenses o direito à necessidade básica de cuidados de saúde primários, tão necessários para o garantir a prevenção e diagnóstico do início de muitas enfermidades.

Este, infelizmente, não é um problema de Caldas, resultado de políticas centrais de falta de formação de mais médicos de família, e da ausência de medidas de incentivo à fixação dos poucos médicos existentes no mercado.

A nível local o que podemos fazer? A solução não é a construção de novos centros de saúde. O problema que temos é um problema de falta de recursos humanos.

No momento em que se aproximam eleições legislativas, os cidadãos eleitores devem ser exigentes nas análises das propostas e programas eleitorais das diversas forças partidárias. E no nosso caso, de caldenses, devemos exigir, questionar, e pressionar os candidatos a deputados do distrito, e em especial os de origem em Caldas da Rainha, para ações na defesa dos cuidados de saúde.

Simultaneamente a Câmara Municipal e em especial o seu presidente, deverá continuadamente pressionar o Ministério da Saúde para a melhoria dos cuidados de saúde primários. E como este não é um problema apenas de Caldas, uma posição comum da Comunidade Intermunicipal dos Oeste, junto do Ministério da Saúde teria mais força.

Resta saber se os agentes políticos autárquicos, e presentes/futuros deputados na Assembleia da República têm vontade, capacidade e resiliência para de forma assertiva lutarem pelo reforço dos cuidados de saúde primários do concelho.

Aqui estaremos para elogiar/criticar o seu desempenho.

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