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Docente caldense ajuda a angariar parceiros para “Projeto Esperança Moçambique”

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O “Projeto Esperança Moçambique" é um projeto de educação que atualmente envolve 350 crianças e tem tido uma elevada taxa de sucesso. Vive do apadrinhamento das crianças e a sua fundadora, Olivia Tamele juntamente com o docente caldense, Fernando Jerónimo, tem estado na região e no país a angariar padrinhos e fundos para ajudar a manter a sustentabilidade do próprio projeto, que “procura semear a esperança em Moçambique há 20 anos”.

O “Projeto Esperança Moçambique” é um projeto de educação que atualmente envolve 350 crianças e tem tido uma elevada taxa de sucesso. Vive do apadrinhamento das crianças e a sua fundadora, Olivia Tamele juntamente com o docente caldense, Fernando Jerónimo, tem estado na região e no país a angariar padrinhos e fundos para ajudar a manter a sustentabilidade do próprio projeto, que “procura semear a esperança em Moçambique há 20 anos”.

Esta organização comunitária sem fins lucrativos, destinada a apoiar crianças e famílias vulneráveis em Moçambique nasceu em 1998, com apenas três crianças, no sentido de apoiar crianças e famílias detentoras de HIV/SIDA, mas rapidamente esse número se multiplicou para 50.

“Inicialmente comecei como ativista para ajudar os adultos, mas mais tarde decidi mudar a visão da missão, procurando assim ajudar as crianças oriundas de famílias problemáticas, preparando-as desde de pequenas para que não caiam no erro dos pais”, explicou a fundadora e ainda mentora do projeto, Olivia Tamele, que além de prestar ajuda alimentar, também fornecia material escolar e roupas.

Com elevado número de pedidos de ajuda, a mentora do projeto decidiu adquirir um espaço para instalar a sede do projeto, “onde ainda hoje em dia continua a funcionar”. Nesse sentido, em 2002 nasceu o primeiro centro de apoio em Marracuene, que ao longo dos anos tem sido dotado de infraestruturas, que permitam que as crianças possam viver em melhores condições, contando assim com um refeitório, biblioteca, casas de banho, balneários e sete novas salas de aulas. “Agora estamos a acabar de construir o bloco administrativo”, sublinhou Olivia Tamele, também conhecida por “Mãe Olívia”.

Ao longo dos anos nasceram mais dois centros de apoio, um a dez quilómetros do centro piloto, em Pussulane, e o outro na cidade da Beira, estando hoje a frequentar os centros aproximadamente 350 crianças, entre os 4 e os 20 anos.

Nestes centros, as crianças apoiadas têm acesso a duas refeições por dia, apoio nas tarefas escolares após as aulas, sendo que algumas já frequentam a escola no próprio centro, e ainda a orientação familiar e promoção de valores e comportamentos. Além disso é distribuído mensalmente um cabaz de alimentos a cada família apoiada pelo centro, sendo “um suplemento muito importante na alimentação das mesmas”.

No fundo, segundo a mentora do projeto “damos um apoio às crianças, que de outra maneira não teriam”.

O projeto também proporciona o apadrinhamento das crianças, através da Associação Padrinhos de Portugal, sendo até à data de hoje, esta a atividade principal. “Esta associação, na verdade tem sido a força do projeto, em que utilizamos o sistema do apadrinhamento de crianças para ajudar a financiar a educação, material escolar, alimentação, vestuário e despesas de saúde, sem falar do carinho e amor tão necessários para o desenvolvimento de qualquer ser humano”, sublinhou Olivia Tamele, adiantando que o Esperança Moçambique conta com diversas parcerias como o Consulado Português, a associação “Hope4Moza”, entre muitas outras. Contudo, “nunca é o suficiente”, por isso é que a mentora do projeto sempre que pode vem a Portugal procurar novas parcerias ou padrinhos, pois “precisamos da ajuda de todos para podermos crescer para continuar a dar um futuro às crianças moçambicanas”.

Hoje em dia, a organização conta com jovens já formados e licenciados, que também dão o seu contributo à comunidade, e “isso é um motivo de orgulho”, frisou Olivia Tamele.

Quem também procura dar o seu contributo ao projeto Esperança é o professor caldense Fernando Jerónimo, que tomou conhecimento do mesmo quando esteve em Moçambique, por causa de outro projeto de voluntariado. “Nessa altura tive oportunidade de conhecer, visitar e contribuir de alguma forma para a instituição, pois o que eu vi mexeu muito comigo”, explicou o voluntário, verificando que podia ajudar, no sentido de estabelecer contatos em Portugal, nomeadamente nas Caldas da Rainha, face às enormes necessidades das crianças moçambicanas.

“O meu objetivo como voluntário e amigo do projeto é criar contatos para divulgar o projeto, que faz um trabalho espetacular e que merece ser ajudo”, frisou o docente caldense, adiantando que “às vezes um pequeno nada faz uma diferença enorme para aquelas crianças”.

Nesse sentido e para quem quiser apoiar o projeto poderá visitar a página no facebook (Projeto Esperança Moçambique), ou através do site www.projectoesperanca.com.

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