Mais uma Campanha Saco de recolha de alimentos vai desenrolar-se nos dias 27 e 28 de novembro, estando na região a ser coordenada pelo Banco Alimentar Contra a Fome do Oeste (BAO), nos armazéns da Refer, nas Caldas da Rainha.
A missão é “lutar contra o desperdício, recuperando excedentes alimentares, para os levar a quem tem carências alimentares, mobilizando pessoas e empresas que a título voluntário se associam a esta causa”.
Nesta campanha nos supermercados procura-se angariar alimentos básicos, relativamente aos quais não existem excedentes (como leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno almoço) e incentivar a partilha com as pessoas que não têm alimento à sua mesa.
Para além desta campanha existe a Ajuda Vale, de 27 de novembro a 5 de dezembro, através de vales de produtos selecionados (como azeite, óleo, leite, salsichas e atum), em que cada vale representa uma unidade do produto e inclui um código de barras próprio, através do qual é efetuado o controlo das dádivas. Ao realizar o pagamento, o dador entrega o vale na caixa registadora e os produtos ficam claramente identificados no talão de caixa. A logística de transporte para os Bancos Alimentares contra a Fome fica a cargo de cada uma das cadeias de distribuição.
Na campanha online, no mesmo período, através da plataforma www.alimentestaideia.pt, permite a doação de alimentos online e assim a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes. O pagamento é feito por multibanco, tal como com qualquer outro pagamento de serviços ou compra online, ou cartão de crédito, usando a referência e o código que são enviados automaticamente por correio eletrónico, assim como o recibo de donativo com relevância fiscal, concluída a doação.
Na região Oeste, que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos e Peniche, o produto da campanha é distribuído localmente às cerca de dez mil pessoas com carências alimentares comprovadas, através das 62 Instituições de Solidariedade Social parceiras, previamente selecionadas e acompanhadas ao longo de todo o ano por voluntários visitadores.
No entanto, e atendendo ao complicado contexto de pandemia em que vivemos, esta vai ser uma Campanha Saco limitada e atípica.
“Por estarmos com muita dificuldade em constituir equipas de voluntários para os supermercados, fomos obrigados a recomeçar esta campanha apenas em algumas superfícies de cada concelho. Infelizmente, não iremos poder estar presentes fisicamente em todas as lojas”, refere o BAO.
“De igual modo, e pela proximidade sem distância de segurança que implicava, não vamos ter equipas de voluntários no armazém, ficando todo o trabalho de separação dos alimentos angariados a cargo dos poucos voluntários que prestam serviço diariamente no BAO”, indica.
O BAO assegura que “apesar de todas estas dificuldades, não vamos baixar os braços e tudo faremos para que a campanha seja um sucesso” e para tal conta com a colaboração de toda a comunidade.
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