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População da Cela fez vigília para exigir médicos

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“Só queremos médicos de família! Se não houver boas notícias, vamos manifestar-nos às Caldas da Rainha, à sede do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, em dia e hora a anunciar”, anunciou Rogério Raimundo, um dos membros da comissão de utentes do Centro de Saúde da Cela, no concelho de Alcobaça, que participou na vigília que reuniu a população, na noite de 9 de novembro, em protesto contra a falta de médicos naquela unidade de saúde, que tem mais de três mil utentes inscritos.
Vigília junto do Centro de Saúde da Cela

“Só queremos médicos de família! Se não houver boas notícias, vamos manifestar-nos às Caldas da Rainha, à sede do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, em dia e hora a anunciar”, anunciou Rogério Raimundo, um dos membros da comissão de utentes do Centro de Saúde da Cela, no concelho de Alcobaça, que participou na vigília que reuniu a população, na noite de 9 de novembro, em protesto contra a falta de médicos naquela unidade de saúde, que tem mais de três mil utentes inscritos.

Segundo adiantou, o Município de Alcobaça estará disponível para ceder um autocarro e alguns habitantes as suas viaturas para levar a população ao local do protesto em prol do acesso a melhores cuidados de saúde.

A comissão de utentes tinha pedido na véspera, em sessão de Câmara, que a autarquia pressionasse o Ministério da Saúde para resolver a lacuna de médicos, após a aposentação do profissional de saúde que ali desempenhava funções, a 1 de julho deste ano, o que, para além das consultas, complicou a prescrição de exames e emissão de receitas.

A população esteve sem médico entre julho e setembro, quando foi colocada uma médica apenas alguns dias por semana, até ser substituída por um médico que faz atendimentos somente dois períodos por semana, não consegue atender todos os que precisam e está prestes a reformar-se.

As duas vagas para médico de família no Centro de Saúde da Cela aguardam preenchimento e é essa possibilidade que a população, que já tinha feito um abaixo-assinado “a reclamar o direito em ter médico de família, bom atendimento e melhores respostas de saúde”, exige que seja concretizada, contando com o apoio da junta de freguesia, que garantiu que “estamos ao lado da população”.

Outra medida pode passar pela integração na Unidade de Saúde Familiar Pedro e Inês, em Alcobaça, beneficiando dos profissionais ali destacados mas mantendo o atendimento de médico de família no polo.

Existem igualmente queixas sobre o estado das instalações, para as quais está a ser preparada uma requalificação, e sobre a desatualização dos equipamentos.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo prevê o preenchimento de três vagas na Unidade de Cuidados Saúde Personalizados Litoral, da qual a extensão de saúde da Cela faz parte, mas o concurso só estará concluído dentro de várias semanas e não foi revelado quantos profissionais serão ali colocados.

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