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A Câmara Municipal das Caldas da Rainha não honrou completamente os compromissos assumidos com Ferreira da Silva.

(Crónicas noturnas)

A Câmara Municipal das Caldas da Rainha não honrou completamente os compromissos assumidos com Ferreira da Silva.

Integrado na Molda apareceu finalmente um catálogo da obra de Ferreira da Silva, há muito prometido ao artista, que, infelizmente, não esteve à altura da obra do ceramista, gravador, pintor e escultor, galardoado em 1964 com o Prémio Nacional de Escultura Soares dos Reis.

A capa de grafismo convencional com moldura encavalitada sobre uma escultura cerâmica do autor…as peças mal fotografadas, na maioria a preto e branco, algumas repetidas, um prato notável, que o artista me disse representar um palco teatral, invertido…de forma que só virando o livro de cabeça para baixo o reconheci…

Voltemos ao museu novo velho por 3 milhões: Considero, com o devido respeito, que todo o acervo na posse da autarquia não caberá, em condições museologicamente aceitáveis, nos dois espaços referidos na proposta apresentada à comunicação social.

A meu ver, o Museu existente, remodelado, albergaria idealmente as peças do Atelier Cerâmico do Visconde de Sacavém, que ali foram produzidas e ainda as dos ceramistas de algum modo relacionadas com esse espaço: Avelino António Soares Belo, que colaborou com o Visconde, seu filho José Belo, Eduardo Cipriano Moreira, que aí expôs, e seu filho Leonel Moreira (assinava L. Mesquita, derivado da alcunha da família: Mosca deu Mosquita e a seguir Mesquita), e Francisco Elias, que ali lançou a sua obra miniatural de grande mestria.

A obra maior de Rafael Bordalo Pinheiro, seu filho Manuel Gustavo e seu rival, o escultor António Augusto da Costa Mota (sobrinho), enquanto diretor artístico da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha propriedade de Manoel Godinho Leal, seriam pela sua quantidade e qualidade expostas no museu da Fábrica Bordalo Pinheiro, adaptado para o efeito, incluindo as peças aí existentes, por via de uma proposta de parceria público-privada que considero possível, desejada até pelas partes que têm convergido para a recuperação do património histórico local e partilham “expertise” aplicada nessa ação que vai enriquecer a cidade com um hotel de luxo no lugar dos Pavilhões do Parque após requalificação; que aguardamos com expetativa, mas também com alguma preocupação.

Os outros ceramistas de enorme qualidade: o pioneiro na policromia Manuel Mafra, José Francisco de Sousa e seus filhos Salvador e José Augusto Fausto de Sousa, Francisco Gomes de Avelar, que recebeu Bordalo na sua Fábrica para ali fazer os primeiros ensaios na Cerâmica das Caldas, João Coelho César, José e António Alves Cunha, Herculano Elias, Eduardo Mafra Elias e tantos outros mais ou menos conhecidos, mas todos importantes na saga notável que foi a cerâmica das Caldas, seriam expostos de acordo com afinidades e disponibilidades nos dois espaços referidos que ficam/ficariam dentro do espaço atual da Fábrica Bordalo Pinheiro: O módulo já adquirido pela Câmara e o Museu da Fábrica a integrar na parceria a negociar entre as partes.

Só falta a cerâmica modernista, que seria instalada em edifício construído de raiz, talvez no Pinhal do Parque com ligação aérea ou subterrânea à estrutura atual do Museu – o projeto seria objeto de concurso público com um caderno de encargos exigente, buscando a qualidade e a contemporaneidade que as peças do Estúdio Secla, de Armando Correia e de todos os que nos colocaram na vanguarda da cerâmica modernista do século XX, merecem.

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