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Administração contrata mais enfermeiros para a urgência do hospital das Caldas

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A administração do Centro Hospitalar do Oeste anunciou que foi autorizada a contratação de profissionais de enfermagem para reforço do serviço de urgência do Hospital das Caldas da Rainha, na sequência do protesto realizado na quinta-feira pelos enfermeiros contra as condições de trabalho, que denunciam serem prejudiciais para os doentes, que são concentrados em corredores ou espaços exíguos, sem que haja enfermeiros em número suficiente para tomar conta deles.
Enfermeiros em protesto

A administração do Centro Hospitalar do Oeste anunciou que foi autorizada a contratação de profissionais de enfermagem para reforço do serviço de urgência do Hospital das Caldas da Rainha, na sequência do protesto realizado na quinta-feira pelos enfermeiros contra as condições de trabalho, que denunciam serem prejudiciais para os doentes, que são concentrados em corredores ou espaços exíguos, sem que haja enfermeiros em número suficiente para tomar conta deles.

De acordo com a administração hospitalar, até final deste ano prevê-se a conclusão da empreitada para remodelação e ampliação do serviço de urgência das Caldas da Rainha. “A expansão e remodelação deste serviço – um investimento superior a 1,7 milhões de euros – dotará esta unidade de uma segunda sala de observação e ampliará a urgência pediátrica, permitindo aumentar a capacidade de resposta à população”, descreveu.

Os enfermeiros que na quinta-feira deviam assegurar o turno da manhã no serviço de urgência do hospital das Caldas da Rainha recusaram-se a fazê-lo, como forma de protesto.

As “situações precárias de trabalho” mereceram sucessivos alertas sem resolução, desencadeando o protesto. “É inadmissível estar um enfermeiro escalado para prestar cuidados em dezasseis doentes em macas. Rebentamos em cansaço e não conseguimos mais tolerar”, manifestou o enfermeiro Vando Ribas.

Sara Pires revelou que nesta quinta-feira havia “34 macas num corredor e dois doentes internados em cadeirão, assegurados por dois enfermeiros, só um terço do que pelo menos devia haver, e para além destes temos doentes emergentes a entrar a toda a hora”.

“Por questões éticas não podemos falar, mas saímos perturbados todos os dias com coisas que se passam com a dignidade das pessoas e temos de fazer com que alguém nos oiça e nos dê condições mais dignas de trabalho”, frisou a enfermeira.

Segundo Cátia Santos, “por estarmos tão preocupados em todos os turnos há um enfermeiro que se oferece para cumprir horas extra e minimizar o problema”.

O conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste elogiou a “disponibilidade dos profissionais de saúde em manter as vias de diálogo abertas”, indicando que o serviço de urgência do Hospital das Caldas da Rainha “mantém-se em funcionamento, garantindo a prestação de cuidados à população da sua área de influência, apesar dos constrangimentos identificados”.

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