Os membros da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita que foi eleita a 30 de setembro assinaram no passado fim de semana um acordo de renúncia ao mandato, seguindo a postura do presidente, Filipe Marques, após a contestação de cerca de três dezenas de bombeiros.
Termina assim o impasse no quartel, onde já havia sido necessário recorrer a corporações vizinhas para assegurar alguns serviços, uma vez que os bombeiros contestatários haviam suspendido a atividade enquanto não ficasse resolvida a sua pretensão de convocação de novas eleições, por se mostrarem insatisfeitos com os órgãos sociais eleitos, que receavam ser uma continuidade de anterior gestão, com a qual não concordavam.
Os bombeiros contestatários justificaram que tomaram esta posição porque “a direção que foi eleita irá ser mais do mesmo do que tem acontecido nestes últimos anos, porque são os mesmos e se trata apenas de uma troca de cadeiras e não se prevê mudança”.
Na noite de 4 de outubro realizou-se uma vigília à porta do quartel, onde os bombeiros depositaram os seus capacetes no chão e colocaram uma faixa de protesto.
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