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Deputados interrogam ministra sobre carências nas extensões de saúde

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Os deputados do PSD na Assembleia da República Hugo Oliveira, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Roque, Olga Silvestre e João Marques denunciaram “graves carências de funcionamento” das extensões de saúde de Santa Catarina, Rostos e A-dos-Francos, no concelho das Caldas da Rainha, tendo questionado a ministra da tutela sobre diversas situações.
O deputado Hugo Oliveira no Polo de Santa Catarina da UCSP Caldas da Rainha

Os deputados do PSD na Assembleia da República Hugo Oliveira, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Roque, Olga Silvestre e João Marques denunciaram “graves carências de funcionamento” das extensões de saúde de Santa Catarina, Rostos e A-dos-Francos, no concelho das Caldas da Rainha, tendo questionado a ministra da tutela sobre diversas situações.

Em Santa Catarina, onde funciona o polo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Caldas da Rainha, os social-democratas obtiveram em julho a resposta da ministra de que “a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, em articulação com a direção executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, está a envidar esforços no sentido de encontrar soluções para manter o normal funcionamento, de modo a assegurar o acesso à prestação de cuidados de saúde aos 1853 utentes inscritos naquele local de atendimento”.

Na mesma resposta acrescenta que já teria sido desencadeado o processo de contratação de prestação de serviços médicos. Contudo, para os deputados, o polo em causa “encontra-se com graves carências de funcionamento nomeadamente, com falta de profissionais de saúde e consequente falta de médicos de família”.

Considerando “incompreensível que se mantenha esta situação”, voltaram agora a questionar a ministra sobre qual o ponto de situação do processo de contratação da prestação de serviços anunciada e se vão ou não ser contratados médicos de família para esta unidade de saúde.

De acordo com os deputados do PSD, “a falta de receituário, que chega a demorar mais de 20 dias, aliada à falta de consultas da especialidade e de profissionais de saúde para dar resposta condigna, leva ao desespero de centenas de utentes que sem mobilidade e sem recursos financeiros ficam impossibilitados de aceder aos seus medicamentos, com consequências dramáticas em muitos dos casos”.

Em relação ao “mau funcionamento” da Unidade de Saúde dos Rostos, na freguesia do Landal, os deputados reiteram que “durante os últimos anos tem vindo a perder várias valências”, o que “obriga a deslocações a outras unidades de saúde, nomeadamente à sede de concelho”.

“São precisamente os mais vulneráveis os que têm dificuldade de mobilidade e que sofrem com esta falta de serviços prestados”, vincaram.

A ministra transmitiu que “o ACES Oeste Norte está a envidar esforços no sentido de assegurar o normal funcionamento da Unidade de Saúde de Rostos”, com a “realização de consultas em dois dias da semana”.

“Esses esforços foram aparentemente inglórios, visto que a unidade em causa continua a não corresponder às expetativas da população e às necessidades prementes dos utentes”, lamentaram os deputados, que interrogaram a ministra se vai diligenciar no sentido de serem repostas as valências perdidas, se vão ser assegurados no local os cuidados de saúde aos 472 utentes desta unidade e se vão ser contratados recursos humanos que permitam o seu normal funcionamento.

No que diz respeito à Unidade de Saúde de A-dos-Francos, os deputados lembraram que confrontaram a ministra em setembro de 2020, na altura do anúncio de encerramento provisório, sobre “o mau funcionamento”, tendo a responsável pela pasta da saúde respondido que o ACES Oeste Norte se encontrava a envidar esforços no sentido do rápido recrutamento de mais um médico para aquela unidade.

“Ora, neste momento a Unidade de Saúde não tem nem médico nem enfermeiro, apenas tem um administrativo. Os 1522 utentes inscritos estão assim impossibilitados de ter acesso aos cuidados de saúde”, sublinharam.

“Vai a Unidade de Saúde de A-dos-Francos manter-se a funcionar sem pessoal médico, prejudicando assim tantos utentes? Vai a senhora ministra diligenciar para que sejam contratados profissionais de saúde e assumir a responsabilidade pela falta de prestação de serviços de saúde?”, interrogaram.

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