O socialista Ricardo Fernandes tomou posse na passada sexta-feira de mais um mandato como presidente da Câmara Municipal do Bombarral, durante a cerimónia de instalação dos órgãos municipais para 2021-2025. Na sessão, no Teatro Eduardo Brazão, foi eleito o presidente da Assembleia Municipal, que passou a ser Élio Leal, do PSD.
Na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos da autarquia – deputados e vereação, Ricardo Fernandes começou por agradecer “aos bombarralenses, que deram o seu voto de confiança para continuarmos a cuidar do Bombarral”. “Houve reconhecimento que, apesar de todas as dificuldades, esta seria a equipa mais preparada para abraçar os desafios que se colocarão nos próximos quatro anos”, apontou o autarca reeleito nas últimas autárquicas, que tem como objetivo “conduzir este município para padrões condizentes com a sua história de sucesso”.
Ricardo Fernandes também recordou que “apesar de todas as vicissitudes inimagináveis e totalmente comprometedoras de sucesso nos domínios a que nos propusemos há quatro anos, conseguiram-se performances e desempenhos verdadeiramente notáveis”, dando como exemplo diversas obras. Tudo isso, segundo o autarca, “fruto de muito querer, de achar que nada é impossível com empenho, trabalho e muita vontade de fazer”.
Falou igualmente da vontade de tornar o território “um concelho atrativo para quem cá vive”. Também ter notoriedade externa, colocar o concelho bem visível, a renovação da frota municipal, substituição da cobertura do pavilhão desportivo municipal, introdução de painéis solares fotovoltaicos, incrementar a reabilitação urbana do concelho e desenvolver um programa estratégico para a reabilitação urbana da vila, com ações calendarizadas para um arco temporal de 15 anos, são metas a atingir.
Para o autarca, “o Bombarral hoje está melhor do que há quatro anos e seguramente que daqui a outros quatro estará melhor”. Nesse sentido “continuaremos o nosso trabalho em prol de um Bombarral cada vez mais bem preparado para enfrentar o futuro, e por isso vamos construir a Loja do Cidadão, com todas as valências, novos estaleiros municipais, reorganizar os serviços municipais, apostar na digitalização e desmaterialização de processos, melhorar a articulação com as juntas de freguesia, tornando-as “verdadeiras extensões da autarquia”, continuar com o incremento do apoio ao movimento associativo, reforçar o apoio social em diversas valências, e por fim, aproveitar as oportunidades que surgirão no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
Com a tomada de posse do novo executivo a vereação é agora composta por Ricardo Fernandes (PS), presidente da autarquia, Nuno Vicente (PS), Selma Santos (PSD), Carlos João Fonseca (PSD), Nuno Mota (PSD), Bruno Santos (PS), e Fátima Coelho (PS).
O presidente cessante da Assembleia Municipal, Jorge Gabriel Martins, procedeu à instalação dos novos eleitos para a Assembleia Municipal, onde a eleita pelo PS, Margarida Marques, na qualidade de cabeça de lista mais votada, assumiu o cargo por minutos.
Após alguma polémica inicial suscitada pela decisão da mesma de usar uma cabine de voto para a votação do novo presidente da Assembleia, com contestação da bancada do PSD, que alegava nunca tal ter sido a prática no Bombarral, procedeu-se à votação, com duas candidaturas, Margarida Marques (PS) e Élio Leal (PSD).
O resultado da primeira votação determinou um empate, com doze votos em cada uma das listas e um voto em branco, pelo que foi, nos termos da lei, repetida a votação. Nesta segunda instância, o resultado foi de catorze votos no candidato do PSD e onze votos na candidata do PS, pelo que foi eleito presidente da Assembleia Municipal do Bombarral o social-democrata Élio Leal.
Para o cargo de primeiro secretário, a eleita do PSD, Vanda Laura, derrotou Fialho Marcelino, do PS, com treze votos contra doze.
O inverso sucederia na eleição para segundo secretário, com a candidata do PS, Sandra Barros, a ser eleita para o cargo, com treze votos contra doze do social-democrata Luís Bernardino.
0 Comentários