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“Tradições da Vila” recriou costumes antigos ligados à vida rural

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No passado sábado, a cidade das Caldas da Rainha voltou a ser palco de um conjunto de recriações históricas e de vivências do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, depois de um ano de interregno devido à pandemia de Covid-19. Nesta 5ª edição do projeto “Retrato - Tradições da Vila”, que juntou cerca de 140 elementos dos grupos etnográficos e folclóricos e não só, houve um desfile que retratou com rigor o quotidiano, as tradições, os trabalhos e ofícios de outros tempos, por vários pontos da cidade. Entre folclore, fandangos e teatro de rua houve ainda quem recordasse a antiga tradição popular das “pulhas” na Rua das Montras.
A iniciativa regressou após um ano de interregno devido à pandemia

No passado sábado, a cidade das Caldas da Rainha voltou a ser palco de um conjunto de recriações históricas e de vivências do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, depois de um ano de interregno devido à pandemia de Covid-19. Nesta 5ª edição do projeto “Retrato – Tradições da Vila”, que juntou cerca de 140 elementos dos grupos etnográficos e folclóricos e não só, houve um desfile que retratou com rigor o quotidiano, as tradições, os trabalhos e ofícios de outros tempos, por vários pontos da cidade. Entre folclore, fandangos e teatro de rua houve ainda quem recordasse a antiga tradição popular das “pulhas” na Rua das Montras.

Com objetivo de “trazer à cidade todas as tradições, desde a forma de viver ao convívio do antigamente”, o evento surgiu há seis anos por iniciativa dos grupos de folclore e etnografia do concelho. O cortejo histórico, que contou novamente com o apoio da Câmara Municipal e das duas Uniões de Freguesias da cidade, “é uma forma de reanimar a cultura popular”, sublinhou um dos organizadores do evento, Sérgio Pereira.

Esta edição também contou com uma novidade, a “recriação das pulhas”. “A pulha era normalmente lançada à noite no alto da aldeia para desmontar o que se falava à boca pequena”, realçou, acrescentando que são “tradições que deixaram de existir nas aldeias, mas que nos preocupamos em recriar”. Pretende ainda continuar a recriar estas performance integrando forças da cultura popular ou erudita.

Em simultâneo houve artesãs de rendas e bordados ao vivo na Rua das Montras, danças e fandangos, cantares e desgarradas, teatro de rua e encenações com a presença da figura do mestre Rafael Bordalo Pinheiro e da Saloia, e animação com os grupos de gaiteiros e concertinas.

Nesta edição participaram os grupos folclóricos do concelho (Rancho Folclórico e Etnográfico “As Ceifeiras” da Fanadia, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Oleiros”, do Bairro dos Arneiros, o Rancho Folclórico “Flores da Primavera”, do Guisado, o Rancho Folclórico “Os Amigos da Associação de Barrantes”) e dois de fora (Rancho Folclórico de Geraldes e Rancho Folclórico do Arco da Memória).

Juntaram-se ainda à iniciativa o grupo de bombos da Escola Técnica Empresarial do Oeste, as concertinas da Rebolaria e de Óbidos, os gaiteiros da Freiria (Torres Vedras), Bardoada (Pinhal Novo), Sons da Música (Torres Vedras), Gait’Arte (Coimbra), Óbidos e Fanadia (Caldas da Rainha).

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