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João Almeida em 47º no Campeonato do Mundo de Estrada

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João Almeida terminou neste domingo em 47º lugar na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo de Estrada, disputada entre Antuérpia e Lovaina, na Flandres, Bélgica, sendo o segundo melhor elemento de Portugal, atrás de Rui Oliveira, que acabou a corrida de 268,3 quilómetros na 39ª posição.
Nelson Oliveira, Rui Oliveira e João Almeida

João Almeida terminou neste domingo em 47º lugar na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo de Estrada, disputada entre Antuérpia e Lovaina, na Flandres, Bélgica, sendo o segundo melhor elemento de Portugal, atrás de Rui Oliveira, que acabou a corrida de 268,3 quilómetros na 39ª posição.

O ciclista caldense deu o seu contributo à seleção nacional, representada, para além de João Almeida e de Rui Oliveira, por André Carvalho, Nelson Oliveira e Rafael Reis, depois de uma indisponibilidade de última hora impedir Rúben Guerreiro de estar na corrida.

A prova, muito rápida e com muita luta pela colocação desde o início, começou a decidir-se a cerca de 60 quilómetros da meta, na passagem pelo último setor de empedrado do circuito da Flandres (a volta maior fora da malha urbana de Lovaina).

Nessa altura, Portugal contava com três corredores no pelotão principal. Nelson Oliveira e Rui Oliveira bem colocados, como estiveram ao longo de toda a corrida, e João Almeida um pouco mais atrás, embora em recuperação de lugares face a momentos anteriores.

Com cinco homens adiantados, onze outros corredores desferiram um ataque no paralelo. Foi uma jogada tática de risco encabeçada, sobretudo, pelos coletivos francês e belga. Quando acontece este ataque, Rui Oliveira estava a sofrer um momento de quebra física, não conseguindo responder. João Almeida ainda estava longe das posições cimeiras. Nelson Oliveira manteve-se atento na cabeça do pelotão, assumindo, nesse momento, a perseguição.

Na derradeira ofensiva, a cerca de 17 quilómetros da meta, o francês Julian Alaphilippe isolou-se e nunca mais foi visto pelos adversários. Cortaria a meta ao fim de 5h56m34s (média de 45,147 km/h) e revalidou o título em grande estilo. Num apertado sprint a quatro pelas medalhas, o holandês Dylan van Baarle conquistou a prata e o dinamarquês Michael Valgren o bronze.

Rui Oliveira foi o melhor português, cortando a meta na 39ª posição, a 6m27s do vencedor. João Almeida foi 47º, a 6m31s, e Nelson Oliveira chegaria no 55º lugar, a 6m40s. André Carvalho e Rafael Reis não terminaram a corrida.

João Almeida destacou o envolvimento coletivo, afirmando que “demos o que tínhamos, sempre como equipa, estivemos sempre unidos. Claro que não conseguimos o resultado que ambicionávamos”.

O caldense admitiu que “tive bastantes dificuldades nos paralelos, num estilo de provas para o qual ainda me falta experiência. Não estive bem colocado ao longo da corrida, porque era um percurso em circuitos, com muitas viragens e sprintar a seguir. Não é bem o meu forte e ainda tenho de trabalhar estes aspetos para o futuro”.

“Não tenho muita experiência em clássicas nem em corridas tão longas. Além disso, este é o meu primeiro Mundial de elite”, salientou o jovem natural de A-dos-Francos.

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