O movimento Vamos Mudar assegura que se o seu candidato, Vítor Marques, for eleito presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, pedirá, logo que tome posse, uma audiência ao Ministério da Saúde, com caráter de urgência, “para discutir a degradação dos serviços prestados” no Serviço de Urgência do hospital de Caldas da Rainha.
Segundo a candidatura, a urgência do hospital “tem tido, nos últimos tempos, por algumas horas ou dias, o acesso limitado a cuidados de emergência (doentes encaminhados pelo CODU – Centro Operacional de Doentes Urgentes), por falta de recursos humanos de diversas especialidades e nomeadamente de médicos especializados em cirurgia geral”.
“Esta situação configura um grave atentado à segurança sanitária das populações do nosso concelho. Queremos desde já deixar claro que não aceitaremos, enquanto poder autárquico, o empobrecimento constante do Serviço de Urgência”, manifesta.
Para o movimento, a situação “não resulta da falta de empenho dos bons profissionais do quadro de pessoal do Hospital: médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos de saúde e técnicos administrativos”.
A candidatura relata que “sabemos da preocupação do próprio Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, com quem reunimos há poucos dias, e que a situação a que se chegou resulta de um conjunto de circunstâncias, sendo a mais importante a resultante da incapacidade de atrair novos profissionais médicos para Caldas da Rainha”.
“Terão que ser encontradas soluções satisfatórias no curto prazo. A longo, mas razoável prazo, a solução passará inevitavelmente por um novo hospital, centrado em Caldas da Rainha e servindo todo o Oeste, de Alcobaça e Nazaré a Mafra e Torres Vedras”, sustenta, fazendo notar que “o estudo promovido pela Comunidade Intermunicipal do Oeste para definir o perfil, dimensão e localização do novo hospital, assinado a 5 de julho com a Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School da Universidade Nova de Lisboa, sofreu o atraso de um ano”.
“Esse estudo só estará concluído, segundo o contrato, dentro de cerca de sete meses (nove meses após a assinatura do mesmo) mas urge desenvolver todos os esforços para que a solução de um novo hospital seja uma realidade a breve prazo. É nessa solução que nos empenharemos totalmente”, garante.
“Preocupa-nos igualmente a demora nos trâmites de instalação de uma Unidade de Cuidados Intensivos em Caldas da Rainha”, sublinha.
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