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Candidatos dão a conhecer propostas para o desenvolvimento da economia

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No âmbito das Jornadas Económicas da Região Oeste promovidas pela Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO) com o propósito de “dar a conhecer propostas na área económica e desenvolvimento empresarial em benefício da região Oeste”, foram recolhidos testemunhos dos candidatos às diversas autarquias nas próximas eleições. Quer nas Caldas quer em Óbidos, apenas três dos sete candidatos deram conhecer as suas propostas numa curta explanação entre dois minutos e meio e quatro minutos e meio. Ainda assim foram os dois concelhos com maior participação.
Candidatos revelaram ideias para o desenvolvimento da economia

No âmbito das Jornadas Económicas da Região Oeste promovidas pela Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO) com o propósito de “dar a conhecer propostas na área económica e desenvolvimento empresarial em benefício da região Oeste”, foram recolhidos testemunhos dos candidatos às diversas autarquias nas próximas eleições. Quer nas Caldas quer em Óbidos, apenas três dos sete candidatos deram conhecer as suas propostas numa curta explanação entre dois minutos e meio e quatro minutos e meio. Ainda assim foram os dois concelhos com maior participação.

“Apoiar no pós-pandemia”

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Nas Caldas da Rainha, Luís Patacho, candidato do PS, manifestou que “a economia local é um dos principais eixos” do programa do seu partido. “Em primeiro lugar é preciso investir de forma inteligente, de forma a ninguém ficar para trás. E para isso é preciso diversificarmos o nosso tecido empresarial, que está quase sempre assente no comércio e serviços e não pode continuar assim. E também é preciso fazer do termalismo a alavanca da economia local, com a construção do novo balneário e expansão do próprio termalismo”, transmitiu.

“Em segundo lugar é preciso apoiar no pós-pandemia, na recuperação e na aceleração da nossa retoma económica local. Não basta um programa de apoio ao comércio e serviços, como preconiza a atual maioria PSD, sendo necessário um verdadeiro plano de retoma da economia local, mais abrangente a todos os seus setores económicos”, declarou.

Segundo o candidato socialista, “em terceiro lugar é preciso criarmos mais condições para se investir nas Caldas. Precisamos de um plano de incentivos ao investimento, com medidas concretas, como os vereadores do PS apresentaram em reunião de Câmara e foi rejeitado pela maioria PSD”.

“É preciso criar um centro empresarial das Caldas de excelência, com uma forte componente tecnológica e com uma incubadora ou uma aceleradora de empresas no seu seio. E é necessário transformar a zona industrial das Caldas numa verdadeira zona de acolhimento empresarial, com balneário, parque de estacionamento para pesados e zona de receção comum”, sustentou.

“Em quarto lugar temos de facilitar a mobilidade e a vivência na cidade. Precisamos de um plano de logística urbano sustentável, que contemple a regulação do estacionamento, o ordenamento das cargas e descargas e uma forte aposta no comércio eletrónico. Queremos um gabinete de planeamento e projetos na Câmara, que promova o planeamento a médio e longo prazo, o que não se faz há largos anos, e queremos apostar na economia social, nomeadamente com uma incubadora de projetos sociais, ambientais e culturais”, descreveu Luís Patacho.

O candidato terminou a sua explanação dizendo que quer “fazer da Câmara uma verdadeira parceira dos nossos agricultores e do mundo rural”.

“Manter os impostos baixos”

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Tinta Ferreira, candidato do PSD nas Caldas da Rainha, declarou que “vivemos um momento difícil no contexto da pandemia. Demos tudo, como Município, para ajudar a controlar a doença e para que a atividade económica continuasse a funcionar. Não deixámos de investir e de apoiar as empresas. Temos agora de pensar no pós-Covid e o presidente e os vereadores do PSD eleitos no próximo mandato irão acompanhar as empresas na evolução dos seus processos”.

“Criaremos condições para a vinda de novas empresas para o concelho, com criação das zonas industriais de Santa Catarina, Salir de Matos, São Gregório e Vidais. Desenvolveremos o programa local de apoio ao comércio e serviços, onde a animação, a divulgação, a sensibilização, a digitalização de processos, a modernização administrativa, a valorização da identidade de produtos locais, como a cerâmica, a doçaria, a cutelaria, a fruta, a produção animal serão uma referência”, defendeu.

O social-democrata sublinhou que “trabalharemos na economia circular, na criação das comunidades de energia, e serão criadas incubadoras de empresas em parceria com as associações empresariais, e valorizado o centro empresarial nas Caldas da Rainha”.

Para o candidato, “é fundamental manter os impostos e as taxas municipais baixos para que as empresas não sejam massacradas e possam ter maior capacidade de investimento”.

“As empresas e as associações locais contam connosco como parceiros, valorizando o emprego e a criação de riqueza no concelho, para o qual estamos empenhados que aconteça”, assegurou.

“Celeridade administrativa”

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Vítor Marques, candidato à Câmara das Caldas pelo movimento “Vamos Mudar”, indicou que “economia, desenvolvimento local e empresarial são linhas estratégicas do nosso programa, maximizando as competências autárquicas como promotor de desenvolvimento económico sustentável, criador de ambiente favorável ao acolhimento e sucesso de projetos de empreendedorismo e apoiando a criação de mão de obra especializada, através da promoção de currículos”.

“É importante a celeridade administrativa municipal, sendo mais ágil e clara, e de uma maior proximidade institucional com as diversas associações e empresários, a criação de um gabinete de apoio ao empresário e empreendedorismo com as associações e o Município envolvidos, e fazer estudos que identifiquem as potencialidades e necessidades locais”, comunicou Vítor Marques.

Defendeu também a “criação de um conselho estratégico empresarial com instituições e empresas de maior dimensão, a promoção de atividades inter-setoriais envolvendo a cultura, o comércio e o turismo, a promoção de marca que enalteça o comércio tradicional, a promoção das marcas Praça da Fruta e do Peixe, a modernização destes espaços com mais valências e utilizações, a reformulação do conceito de parque empresarial na ótica da salvaguarda do valor ambiental nos diversos locais empresariais já existentes e com ampliação e promoção de novos espaços, nomeadamente na Fanadia”.

“O apoio ao setor agrícola com jornadas técnicas e com criação do plano hidrológico do concelho, muito importante para as regas, a realização da Feira dos Frutos com marketing e valorização dos produtos da região, são outras atividades a desenvolver”, acrescentou.

“É preciso ser inovador”

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Filipe Daniel, candidato do PSD em Óbidos, afirmou que “perante uma nova realidade imposta pela pandemia temos pensado um dispositivo que permitirá acelerar o desenvolvimento económico, assente em três pressupostos essenciais: mais qualidade, mais sustentabilidade e mais inovação. Queremos um concelho com diversidade e com projetos que tragam qualidade indiscutível, e por outro lado, sustentabilidade ambiental”.

“Precisamos de um modelo de desenvolvimento baseado na economia circular e é preciso ser inovador, saber fazer o que ainda ninguém fez. Pretendemos constituir um gabinete de gestão de projetos e investimentos que procurará soluções para a Câmara Municipal, para as juntas de freguesia, empresas e associações, seja para a captação de fundos, para projetos estratégicos de âmbito municipal, capacitação de empresários, oferta de formação técnica no âmbito da gestão, desenvolvimento de estudos económicos e estímulos ao empreendedorismo”, argumentou.

“Identificaremos redes de cooperação nacionais e internacionais, estudando a viabilidade de ampliação de parques industriais existentes ou criação de novos”, prometeu o candidato, que apontou que “tentar ultrapassar a falta de mão de obra especializada será uma preocupação”.

Outras medidas passam por “através da Praça da Criatividade, um dos maiores investimentos da Câmara, ter uma nova centralidade identitária económica e dar conhecer produtos endógenos da região”. “Transformar ideias em modelos de negócio será a continuidade de utilização da rede de Espaços Ó”, fez notar.

“Valorização do espelho de água da barragem do Arnóia e do potencial económico da Lagoa de Óbidos. Atrair e reter talento através do Parque Tecnológico de Óbidos. Continuar a ligar a cultura à criatividade, continuando com os eventos ou até criando novos”, são outras ideias do social-democrata, para quem “ a agricultura 4.0 será também uma área temática que pretendemos desenvolver assim como uma nova oferta de turismo, mais diversificada e sustentável”.

“Concelho sustentável”

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João Paulo Cardoso, candidato do BE em Óbidos, pretende “um concelho sustentável, onde o bem-estar e qualidade de vida da população e vitalidade da economia local dependem da preservação de recursos naturais”.

“É necessário resolver os problemas ambientais, abandonando a aplicação de pesticida à base de glifosato e diminuindo a plantação de eucaliptos”, defendeu.

“Vamos promover o associativismo de pequenos produtores orgânicos, com vista à transição da agricultura tradicional para níveis mais ecológicos, apoiando o escoamento de produtos e técnicas mais inovadoras”, anunciou.

“Atrair novos investidores”

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Paulo Gonçalves, candidato do PS, apontou como prioridade “criar condições de atratividade de novos investidores, através de uma rede de transportes públicos que promova as ligações frequentes dentro do concelho e com transportes especiais para os concelhos vizinhos, o que permitirá dotar as empresas de maior possibilidade de recrutamento de recursos humanos”.

“Temos a ideia de criar um mercado municipal, de frequência semanal, com produção local agro-alimentar, conjugando com outros elementos de maior procura turística, como a gastronomia e os trajes medievais, armaduras e outros instrumentos bélicos”, revelou.

Outra das ideias passa por “redesenhar a filosofia do Parque Tecnológico”. “Para além da atração da Academia e de parcerias mais fortes com o Politécnico de Leiria, temos a expansão para novas áreas de negócio amigas do ambiente com sejam espaços de exposição temporária, parque logístico, parque de transportes, de serviços e de formação, e não ser exclusivamente um parque tecnológico”, explicou.

“A melhoria dos serviços da Câmara permitirá sermos um parceiro facilitador dos negócios e não um obstáculo às iniciativas dos empreendedores e dos empresários, através da reorganização do atendimento dos serviços técnicos nos Paços do Concelho, com mais rapidez e eficácia, e abertura de um centro de atendimento municipal fora das muralhas, num local bem servido de estacionamento, numa espécie de Loja do Cidadão”, considerou Paulo Gonçalves.

O socialista propôs também “a criação de uma estrutura interna de serviços orientada para o apoio ao empresário” e afirma que “temos a noção de que o turismo tem um papel principal na economia em Óbidos e achamos que seja necessário diversificar o turismo, para fruição das riquezas de Óbidos no seu todo e não apenas da vila”.

Deixaram igualmente os seus testemunhos os candidatos do Chega e do PS no Bombarral, respetivamente, João Hermenegildo e Ricardo Fernandes, os candidatos da CDU e do PSD no Cadaval, respetivamente, Eduardo Baptista e José Bernardo, os candidatos do CDS e do PS em Alcobaça, respetivamente, António Vieira e Carlos Guerra, e o candidato da CDU à Assembleia Municipal da Lourinhã, José Soeiro.

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