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Ano letivo arranca com algumas escolas em obras

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O ano letivo arranca e as crianças da escola do 1º ciclo do Avenal, nas Caldas da Rainha, continuam a ser encaminhadas para outros estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas D. João II, por causa das obras de requalificação em curso. No Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, devido às obras de construção do centro escolar os alunos do 1º ciclo de Alfeizerão serão instalados em contentores montados nas instalações do Sport União Alfeizerense.
Escola do Avenal continua em obras

O ano letivo arranca e as crianças da escola do 1º ciclo do Avenal, nas Caldas da Rainha, continuam a ser encaminhadas para outros estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas D. João II, por causa das obras de requalificação em curso. No Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, devido às obras de construção do centro escolar os alunos do 1º ciclo de Alfeizerão serão instalados em contentores montados nas instalações do Sport União Alfeizerense.

Começa esta semana o novo ano letivo 2021/2022, com ensino presencial para diversos alunos dos vários estabelecimentos de ensino da região, ainda em ambiente de pandemia da Covid-19. Será um ano marcado pelo início do plano de recuperação de aprendizagens e por regras, que poderão ir sendo mais flexíveis à medida que o ano letivo for avançando e se a situação continuar a evoluir positivamente.

Os agrupamentos preparam-se para poder receber os diversos alunos distribuídos pelos diferentes níveis de ensino em regime presencial, mas reuniões e outras atividades que se possam realizar online continuarão a ser feitas nesse regime.

Além do uso obrigatório da máscara, a partir dos 10 anos e do 2º ciclo, sendo “fortemente recomendada” para os do 1º ciclo, as escolas irão manter os corredores de circulação, o distanciamento físico sempre que possível, a organização dos alunos em “grupos bolha” e a preferência por atividades ao ar livre.

São algumas das regras a que as escolas já se habituaram no ano passado e que deverão manter. A novidade este ano é o facto das turmas inteiras já não serem obrigadas a ficar em casa durante duas semanas sempre que seja detetado um caso positivo, como aconteceu a partir de abril, quando a Direção-Geral da Saúde (DGS) reviu o protocolo de atuação para essas situações.

Igualmente está previsto que até 2023 os estudantes recuperem as aprendizagens perdidas durante o confinamento dos últimos dois anos letivos.

Nas Caldas da Rainha, o Agrupamento de Escolas D. João II, que alberga quinze estabelecimentos de ensino (escolas básicas D. João II, da Encosta do Sol, da Tornada, do Avenal, do Chão da Parada, de Nossa Senhora do Pópulo, do Reguengo da Parada, de Salir de Matos, do Campo e do Coto, e jardins de infância da Lagoa Parceira, de Salir do Porto, do Campo, do Casal Celão e do Coto) espera que “este seja um ano repleto de boas experiências e aprendizagens”, e por isso prevê o início das atividades letivas presenciais na próxima sexta-feira, com a receção às crianças da educação pré-escolar, pelas educadoras de infância, às 9h para as que fizeram a primeira matrícula e às 10h para as restantes.

Os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico serão recebidos pelos professores titulares de turma e diretores de turma. Às 9h será a receção aos alunos do 1º e 2º anos, às 10h aos alunos do 3º, 4º e 5º anos. Às 15h será a vez dos alunos do 6º ano, às 15h30 dos do 7º, às 16h dos do 8º e às 16h30 dos do 9º.

Tal como ano letivo passado, as crianças que estudavam na escola básica do Avenal, que ainda continua em obras de requalificação, serão distribuídos pelas escolas da Encosta do Sol, Salir de Matos e de Nossa Senhora do Pópulo. Ali deverão permanecer até as obras terminarem, desconhecendo-se a data em que regressarão à escola do Avenal. Segundo o JORNAL DAS CALDAS apurou, apenas acontecerá em 2022, mas não se sabe em que mês.

Segundo o diretor do agrupamento, Jorge Graça, “o Agrupamento de Escolas D. João II pretende a excelência na prestação do serviço público de educação e a satisfação de todos os intervenientes na estrutura das escolas que abrange”. Mantém a “convicção firme de que o seu crescimento e aperfeiçoamento assentam na relação de pertença e em práticas colaborativas, onde a experiência e a sabedoria de todos é bem acolhida”.

O responsável afirma que “setembro traz consigo não só o início de mais um ano letivo e das vicissitudes associadas ao regresso às escolas e à vida escolar, mas também acarreta o desafio de continuarmos juntos a proteger-nos da Covid-19, respeitando os afastamentos e cumprindo as regras de higiene”.

Já o Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro (jardins de infância de Carvalhal Benfeito, Santa Catarina e Santa Susana, escolas básicas de A-dos-Francos, Alvorninha, Carvalhal Benfeito, Casais da Serra, Relvas, Santa Catarina e São Gregório, e Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro), que inicia as aulas presenciais a 20 de setembro, prepara o novo ano letivo segundo “as orientações divulgadas pela DGS para um bom regresso”.

A receção aos alunos do agrupamento está marcada para a próxima sexta-feira. Às 9h para alunos do pré-escolar e 1º ano, na escola básica de Santa Catarina às 9h para alunos do 5º e às 10h para os do 7º, e na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro às 9h para os 7º, às 10h para os do 10º, às 11h para os 1º ano dos cursos profissionais e às 11h30 para os alunos de PLA. O início das atividades letivas para todos os alunos será no dia 20 de setembro.

Quanto aos cursos profissionais que vão funcionar este ano são os de programador de informática, técnico de audiovisuais, técnico de desporto, técnico de eletrotecnia, técnico de mecatrónica automóvel, técnico de turismo, técnico de ação educativa e de informática. 

No Agrupamento de Escolas Raul Proença iniciam-se no dia 17, a partir das 9h, as atividades para as crianças do pré-escolar e é feita a receção aos alunos e encarregados de educação das turmas de início de ciclo às 9h30, nas diferentes escolas básicas. Às 11h, será dado início das atividades dos alunos do 2º, 3º e 4º anos.

Na escola básica de Santo Onofre os alunos do 5º serão recebidos às 9h e os do 7º às 10h. Às 11h30 será o início das atividades do 6º ano e às 14h dos 8º e 9º anos.

Na escola secundária Raul Proença, a receção será às 9h30 para o 7º e às 14h para o 10º. O início das atividades do 8º e 9º será às 11h30 e do 11º e 12º às 15h30.

Na Escola Técnica Empresarial do Oeste as atividades letivas do ano escolar 2021/2022 terão início no dia 15 de setembro para os novos alunos. Os restantes alunos iniciam as aulas no dia 17 de setembro.

1346 alunos em Óbidos

No Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos (AEJO), o novo ano letivo 2020/2021 vai arrancar com ensino presencial para 1346 alunos, distribuídos por todos os ciclos de ensino, sendo visível o aumento no pré-escolar, com 231 alunos (11 salas), no 1º ciclo do ensino básico com 420 alunos (20 turmas), no 2º ciclo do ensino básico com 215 alunos (11 turmas), no 3º ciclo do ensino básico com 292 alunos (16 turmas) e no secundário com 142 alunos (7 turmas).

Quanto ao ensino profissional, o agrupamento terá uma turma com dois cursos, o de programação e gestão de sistemas informáticos, e o de técnico de cozinha e pastelaria, que também vão continuar com duas meias turmas de 12º ano de escolaridade, o que dá um total de 46 alunos.

A receção nos jardins de infância é o dia 17 às 9h30. Para os alunos do 1º ano é às 9h e os dos restantes anos do 1º ciclo às 10h.

Os 5º e 7º anos são recebidos às 9h e o início das atividades letivas para o 6º, 8º e 9º anos será às 10h30. Às 14h30 será o início para o ensino secundário e profissional.

No que diz respeito à pandemia, o diretor do agrupamento, José Santos, referiu que “a AEJO tem adotado uma estratégia proativa, que se tem traduzido num número mínimo de casos e numa ausência de surtos até agora”. “A melhor forma de combater esta pandemia traduz-se numa estratégia de comunicação entre todos os intervenientes na prevenção da mesma e será nessa comunicação que continuaremos a apostar, no entanto, continuaremos a utilizar a máscara em recinto escolar, sendo obrigatória a partir do 2º ciclo, e aconselhada no 1º”, manifestou.

Igualmente vão continuar com todas as medidas patentes no “Referencial Escolas: Controlo de Transmissão da Covid-19 em Contexto Escolar” e nos planos de contingência, que passam por um rastreio inicial, compra de máscaras e de equipamentos de proteção individual, delimitação de trajetos de circulação dentro das escolas, ancoragem de uma turma a cada sala, horários e intervalos desfasados entre ciclos, entre outras medidas.

Para além disso, a fim de poderem efetuar uma “desinfeção eficaz e célere dos espaços”, o agrupamento investiu na compra de máquinas desinfetantes a ozono e nebulizadores de desinfetante. Por tudo isto, “estamos mais que preparados para o novo ano letivo, com a experiência adquirida pelos últimos dois e com a convicção de que a união de todos os parceiros será preponderante para a prevenção de possíveis infeções da Covid-19”.

No entanto, “à medida que o ano letivo for avançando, de acordo com as indicações da delegada de saúde e com o evoluir da pandemia, logo veremos se existe necessidade de continuar com as mesmas medidas ou se poderemos flexibilizar um pouco as mesmas”, apontou o diretor, que iniciará o novo ano letivo em regime presencial, no entanto, todas as reuniões, bem como outras atividades que se possam adequar ao online continuarão a ser realizadas nesse regime.

De acordo com José Santos, “o próximo ano letivo será bastante importante para nós enquanto agrupamento. Será um ano em que reformularemos o projeto educativo, o que nos vai permitir conjugar tudo o que está espelhado em todos os procedimentos de autoavaliação, certificações de qualidade e documentos estruturantes”.

Também será “um ano em que iremos continuar a criar condições para que os nossos alunos tenham condições para um melhor processo de ensino / aprendizagem através da requalificação dos espaços interiores e exteriores das nossas escolas, do apetrechamento das escolas com novo material informático (o que já aconteceu na Escola Básica do Alvito, do Furadouro e dos Arcos), no investimento na transição digital e na transição verde”.

“Este trabalho, que tem vindo a ser desenvolvido, tem em vista a construção de uma escola perfeitamente integrada com o meio em que se insere, dando respostas adequadas ao percurso dos nossos alunos, fazendo com que os mesmos se sintam integrados e que tenham um ambiente propício à construção de um processo de ensino/aprendizagem em que todas as suas competências são desenvolvidas”, sublinhou o diretor do agrupamento.

822 alunos em São Martinho

No Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto (AESMP), as aulas iniciam-se no dia 15 de setembro para os 822 alunos distribuídos pelos diversos anos ciclos (Pré-escolar – 20, 1º ciclo – 273, 2º ciclo – 140, 3º ciclo – 224, Secundário – 130 (92 do Ensino regular e 38 dos cursos Profissionais) e PLA – Português Língua de Acolhimento (Português para Estrangeiros) – 35.

Os alunos do 1º ciclo da escola básica de Alfeizerão serão instalados em contentores montados nas instalações do SUA (Sport União Alfeizerense), devido às obras de construção do centro escolar de Alfeizerão. Será nestas instalações provisórias que funcionará a escola durante o ano letivo 2021/2022, estando previsto que no ano de 2022/2023 as obras estejam prontas e que os alunos do 1º ciclo possam estrear o novo Centro Escolar.

As 29 turmas do agrupamento terão de respeitar “um conjunto de regras que são muito idênticas às do ano letivo anterior”, como desfasamento de horários, uso de máscaras obrigatório a partir do 5º ano e recomendável no 1º ciclo (obrigatório apenas nos espaços fechados), distanciamento social, etiqueta respiratória, salas com posição das mesas no mesmo sentido, salas fixas (com algumas exceções), arejamento de salas, circuitos obrigatórios e higienização dos espaços.

“Não temos ainda conhecimento do número de alunos que está vacinado, mas pelo comportamento assertivo que os alunos têm tido e pela adesão aos testes no secundário, acreditamos que a grande maioria dos alunos em idade elegível esteja já vacinada”, apontou a diretora, Luísa Sardo, referindo que “neste momento, e se a situação continuar a evoluir positivamente, as regras poderão ir sendo mais flexíveis, apesar da novidade deste ano ser também o facto dos alunos do 3º ciclo sejam testados periodicamente”.

O agrupamento, que mantém a mesma oferta formativa em relação ao ano passado, no que diz respeito aos cursos profissionais – técnico de multimédia e técnico de desporto, ensino articulado da música, em parceria com a academia de alcobaça, nos 2º e 3º ciclos, cursos científico-humanísticos com as vertentes de ciências e tecnologias e línguas e humanidades e PLA com níveis de iniciação (A1 e A2), intermédio e avançado (B1 e B2), vai começar as aulas em regime presencial, e pretende “fazer de tudo para que assim se mantenham”. “Se dúvidas houvesse, já confirmámos que o ensino e a aprendizagem se fazem muito com o relacionamento interpessoal e a empatia. Só passaremos para o ensino misto ou à distância se e quando for absolutamente necessário”, destacou a diretora.

Luísa Sardo espera que “um crescente regresso à normalidade da vida das escolas, pois os alunos precisam de conviver e de socializar, sob pena de comprometer um normal desenvolvimento. Espera-se também que haja a recuperação de aprendizagens que de algum modo possam ter ficado comprometidas, principalmente em crianças e jovens em situações mais vulneráveis”.

“É com este espírito que as escolas, e a sociedade em geral, têm que avançar este ano”, frisou a diretora.

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