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PS apresenta “projeto de desenvolvimento para Caldas da Rainha” com 150 propostas

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O Partido Socialista apresentou na passada quinta-feira o programa eleitoral para as próximas eleições autárquicas, que consiste “num projeto de desenvolvimento para as Caldas da Rainha”, com mais de 150 propostas centradas em “três eixos fundamentais: saúde, termalismo e bem-estar, economia local e políticas sociais”. A apresentação deste “projeto de desenvolvimento sustentado a médio prazo […]
Luís Patacho apresentou o programa eleitoral do PS

O Partido Socialista apresentou na passada quinta-feira o programa eleitoral para as próximas eleições autárquicas, que consiste “num projeto de desenvolvimento para as Caldas da Rainha”, com mais de 150 propostas centradas em “três eixos fundamentais: saúde, termalismo e bem-estar, economia local e políticas sociais”.

A apresentação deste “projeto de desenvolvimento sustentado a médio prazo para as Caldas da Rainha, e que vai virar a face do concelho para melhor” decorreu no auditório da Expoeste, com a participação do candidato que encabeça pela segunda vez a lista do Partido Socialista às eleições autárquicas, Luís Patacho.

Apresentando-se como “alternativa segura à atual maioria PSD, cada vez mais estafada e vazia de ideias, que tem desgovernado este concelho há mais de 35 anos consecutivos”, o cabeça de lista do PS diz ter o mesmo projeto de há quatro anos mas “refrescado e reforçado nas políticas sociais”, tendo como áreas prioritárias o termalismo, a saúde e bem-estar, a economia local e as políticas sociais. Das mais de 150 propostas, o socialista destacou apenas as “mais emblemáticas, que dão um traço mais geral e efetivo do programa”.

Na saúde, o PS vai continuar a “bater-se pela criação de um novo Hospital do Oeste, que responda às necessidades desta região ao nível dos cuidados de saúde hospitalares”, sendo que “até lá temos de garantir a resposta e a qualidade dos serviços e das infraestruturas existentes”, incluindo a sua ampliação e a contratação de profissionais de saúde.

Também propõe um apoio social a situações crónicas de saúde,no sentido de darem resposta às necessidades de pessoas com carências económicas e problemas crónicos de saúde, através de medidas como a redução na fatura de serviços municipalizados (água e saneamento) ou o apoio na aquisição de ortóteses ou de próteses, o pagamento das vacinas não comparticipadas pelo Sistema Nacional de Saúde  e comparticipação de medicamentos a idosos carenciados.

Ao nível do termalismo, o partido quer voltar a “fazer das Caldas uma cidade termal”, pois neste momento o que há é “uma versão minimalista do termalismo”, apontou Luís Patacho, adiantando que é necessário um projeto de expansão das termas, com um balneário novo, moderno e atrativo, que possa exponenciar o número de aquistas, além da possibilidade de haver na cidade um estabelecimento de ensino na área hidrológica e do termalismo.

Relativamente ao ambiente, “temos de colocar o combate às alterações climáticas no centro da agenda política” e apostar na criação de espaços verdes, jardins, arborizar a cidade, executar um plano de mobilidade sustentável e a criação de um corredor verde ao longo do Rio da Cal, no concelho.

Quanto à economia local, o candidato sublinhou que é “o eixo com incidência mais forte no programa”, tendo como primeira medida um programa de retoma da economia local. “O tecido empresarial do concelho está demasiado assente no comércio e nos serviços, e isto tem de ser invertido definitivamente”, apontou o candidato, esclarecendo que é preciso haver uma maior diversificação dos setores económicos, o que se traduz em “maior riqueza para o concelho”.

Nesse sentido apelou à necessidade de criar um Plano de Retoma da Economia Local, sendo a “prioridade número neste momento”, bem como o desenvolvimento de um Programa de Incentivo ao Investimento, a criação de “um Centro Empresarial das Caldas da Rainha de excelência, com forte cariz tecnológico e com uma aceleradora de “empresas”, e transformar a zona industrial da cidade numa zona de acolhimento empresarial, com novas infraestruturas de apoio, para ser “mais competitiva e atrativa a novos investimentos”.

Pretende também implementar um plano estratégico dos mercados das Caldas da Rainha, visando a modernização dos mesmos, de forma a serem mais sustentáveis, ao nível da economia e do ambiente. No que diz respeito à Praça da Fruta, Luís Patacho considera que tem de ser intervencionada, dotando-a de infraestruturas de apoio, e de uma cobertura de vidro, podendo usar-se solução idêntica para a Rua das Montras, transfigurando-a numa “autêntica galeria”.

Outra das propostas, que “já tínhamos há quatro anos e que continua a ser uma das primeiras prioridades desta candidatura, é a criação de um Gabinete de Planeamento Estratégico e de Projetos”, inserido num serviço mais amplo de economia e inovação, para fazer planeamento a médio-longo prazo e captação de fundos para a sua execução, e ainda o desenvolvimento de Plano de Logística Urbana Sustentável.

Na área da juventude, o partido pretende criar um programa de bolsas dedicadas ao financiamento e arranque de projetos de empreendedorismo a jovens com menos de 30 anos. Também vão bater-se “fortemente, não só pela requalificação da Linha do Oeste, se faça com maior rapidez e que a obra continue para norte”, e trazer para a cidade um Centro de Investigação Aplicada na área da agricultura.

O projeto assenta também “fortemente em políticas sociais”, com reforço aos apoios materiais à natalidade, e regulamentar e dar a conhecer à população a existência do Fundo de Emergência Social, através da envolvência de mais instituições do concelho, em especial da área social, e “aumentar o seu orçamento para fazer face aos problemas socioeconómicos resultantes da crise pandémica que estamos a viver, por forma a que mais cidadãos possam beneficiar deste importante instrumento de inclusão social, não deixando ninguém para trás”.

A par disso os socialistas pretendem reforçar os apoios às associações, criar um Gabinete de Apoio ao Associativismo, conceber um cartão social do bombeiro voluntário, elaborar um regulamento da ação social, com “regras claras, objetivas e transparentes para os cidadãos”, e promover um Centro de Ciência Viva vocacionado para as águas.

Na área da cultura consideram “estruturante a ampliação do Museu de Cerâmica, Caldas ser a capital do humor, e diversificar ou descentralizar a nossa cultura”.

Todas estas propostas, segundo o candidato do PS, fazem parte de “um projeto de desenvolvimento para as Caldas da Rainha”.

“O PSD deveria aprender com os socialistas das Caldas”

A sessão também contou a presença do secretário-geral adjunto do Partido Socialista, José Luís Carneiro, que afirmou que “o PSD deveria aprender com os socialistas das Caldas sobre o modo como se constrói um projeto sólido, com uma visão e com uma perspetiva de serviço às populações”. Além disso elogiou quer o programa, quer o papel dos socialistas locais como oposição na autarquia das Caldas da Rainha, para criticar “aqueles que têm estado na oposição nacional”.

Para estes, José Luís Carneiro aconselhou, “em detrimento dos ataques constantes e da procura de pequenos casos para colocar em causa a credibilidade do país, que aprendam com a oposição socialista no executivo como é preferível, tantas vezes, como aqui aconteceu, a partir da oposição influenciar as políticas públicas”.

José Luís Carneiro também referiu que “aqui foram dados exemplos concretos de que, mesmo a partir da oposição, os socialistas na Câmara Municipal conseguiram influenciar as decisões políticas deste município, liderado pelo PSD, e onde foram implementadas medidas que foram primeiramente defendidas pelos socialistas a partir da oposição”.

“Julgo que encontrei aqui um bom exemplo de uma oposição responsável, que estuda os assuntos, compreende as dificuldades e os desejos dos munícipes”, afirmou. 

Já a presidente da Concelhia do PS/Caldas, Sara Velez, disse que esta candidatura conta com “equipas renovadas, que envolvem mais de uma centena de camaradas, empenhados em mudar as condições de vidas das suas terras”. Nesse sentido “apresentamos um programa que se mantém atual, acompanhado de novos projetos que correspondem aos novos desafios e oportunidades” e que “é a verdadeira alternativa à governação do PSD, que se encontra esgotada”.

Também o coordenador do programa do PS, Luís Filipe, disse que o partido apresenta “um programa onde é possível encontrar uma previsão daquilo que poderá ser a dimensão financeira, mas também que indica aproximadamente em que período pretende ser executado cada uma das propostas”. O momento contou igualmente com a intervenção do presidente da Federação de Leiria do Partido Socialista, Walter Chicharro, que frisou que “o programa ambicioso que apresentamos é o único que vai promover o desenvolvimento e modernização do concelho das Caldas da Rainha”.

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