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“O Socorro Gaeirense” celebrou centenário com homenagens

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A Associação “O Socorro Gaeirense” comemorou no passado sábado os seus cem anos de “existência sem interrupção”, com uma cerimónia de homenagem aos fundadores, sócios, diretores, utentes e à “equipa de trabalhadoras do Gaeirense, que são peças importantes para a associação”. A instituição, que é a maior empregadora da freguesia e que presta apoio diariamente a mais de duzentas famílias na freguesia das Gaeiras, em diversas valências, tem como ambição para “fechar o ciclo, a construção de uma estrutura residencial para os idosos”, afirmou o presidente da Associação “O Socorro Gaeirense”, Luís Coito, durante a sessão solene.
Apresentação da escultura de homenagem

A Associação “O Socorro Gaeirense” comemorou no passado sábado os seus cem anos de “existência sem interrupção”, com uma cerimónia de homenagem aos fundadores, sócios, diretores, utentes e à “equipa de trabalhadoras do Gaeirense, que são peças importantes para a associação”. A instituição, que é a maior empregadora da freguesia e que presta apoio diariamente a mais de duzentas famílias na freguesia das Gaeiras, em diversas valências, tem como ambição para “fechar o ciclo, a construção de uma estrutura residencial para os idosos”, afirmou o presidente da Associação “O Socorro Gaeirense”, Luís Coito, durante a sessão solene.

Criada por “um grupo de cinco visionários”, em 1921, nas Gaeiras, a instituição tinha como principal objetivo “ajudar os mais desfavorecidos, designadamente o apoio logístico e financeiro aos familiares dos sócios falecidos, valência essa que hoje em dia ainda continua”, sublinhou o presidente da instituição nas celebrações que decorreram no Largo de São Marcos.

Fiel aos “nobres ideais dos fundadores”, a instituição criou ao longo do tempo estatutos ajustados à realidade dos novos tempos, alargando assim o âmbito da sua intervenção ao nível do apoio social às crianças, aos jovens, aos cidadãos na velhice e na invalidez, bem como no apoio às famílias, na integração socioeconómica de desfavorecidos e desintegrados sociais, na promoção de bolsa de documentação local, diagnóstico, estudos e nos debates sobre o desenvolvimento socioeconómico.

“Ao longo dos cem anos de existência da associação foram as várias direções que contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da mesma, tendo sido peças importantes para a instituição, adaptando-a às necessidades da altura e mantendo o apoio às necessidades das pessoas”, relembrou Luís Coito, adiantando que “isso fez com que o Socorro Gaeirense tenha cem anos de vida”.

Contudo, “nada disto era possível se não tivéssemos o apoio das funcionárias e dos voluntários, que trabalharam em eventos para angariar fundos para a possibilidade da construção do lar, que é aquilo que falta para fechar o ciclo de valências da associação”, apontou o presidente da instituição, que conta atualmente com 600 sócios.

O presidente da Assembleia Geral do “Socorro Gaeirense”, Ricardo Duque, referiu que “há cem anos cinco visionários definiram uma estratégia, que hoje ainda é atual e que se assume como uma das principais agendas de políticas públicas para a próxima década”. “É notável o crescimento que se deve ao esforço dos muitos gaeirenses e sócios, que deve continuar”, frisou o responsável, acrescentando que “hoje em dia, a associação é responsável por um conjunto de valências que vão para lá daquilo que era a sua atividade principal, e representa uma resposta diária a mais de duzentas famílias”.

Este caminho, segundo Ricardo Duque, é “feito de parcerias, não só com pessoas da nossa freguesia, mas também com muitas instituições”, e isso é “um motivo de orgulho e confiança para consolidar o próximo passo que esta associação pretende dar, e que é uma resposta fundamental para a nossa freguesia, a construção de uma estrutura residencial para idosos”. Essa obra, “além de urgente”, também é considerada importante para “aumentar os serviços especializados da instituição”, e por isso, “a direção está disponível para fazer parte desta solução e está altura de assumir”.

Presente na cerimónia esteve o diretor da Segurança Social de Leiria, João Paulo Pedrosa, que começou por recordar que “em 1921 houve conjunto de pessoas que achou importante uma coisa, que só 60 anos depois se veio a concretizar, chamado estado social e solidário”. Nesse sentido, “os gaeirenses foram pioneiros na construção do estado social, e por isso é importante preservar esta memória”.

“Do que depender de mim tudo farei para que esta instituição seja contemplada com a construção do lar”, manifestou.

Falou ainda da possibilidade da instituição candidatar-se para recuperar casas e colocar idosos em partilha, com o serviço de apoio domiciliário, direcionado para pessoas que tenham autonomia.

José Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal de Óbidos, disse que “ao celebrar os cem anos constatamos que muito foi feito, mas que face à atual realidade, muito ainda está por fazer”, nomeadamente no que diz respeito à necessidade sentida na freguesia e no concelho, a resposta social de lar. 

Também destacou que neste quadro comunitário está aprovado o projeto de execução de construção de um lar, com capacidade para 27 camas para a freguesia, e que o atual executivo já assumiu um compromisso com esta instituição de um protocolo de apoiar esta obra em 500 mil euros.

O presidente da Câmara, Humberto Marques, destacou “os cem anos de história e de uma iniciativa que continua a crescer”, aproveitando a ocasião para referir “que durante os oito anos de mandato fizemos o possível para levar a bom porto aquilo que as pessoas necessitavam”.

Além das homenagens e distinções de reconhecimento entregues, o centenário contou com a apresentação de uma escultura de homenagem aos fundadores, sócios, diretores, utentes e colaboradores, que está instalada na sede da instituição.

A peça, que é da autoria do escultor Carlos Oliveira, serve para “homenagear os que fundaram, mas também aqueles que tiveram capacidade de adaptação”. Além disso pretende retratar “o olhar entre duas gerações, que acabam por ser o legado desta instituição”.

As comemorações terminaram com o concerto “100 Anos de Gratidão”, pela Orquestra Ligeira de Monte Olivett, no Largo de São Marcos.

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