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Luís Patacho propõe uma cobertura em vidro ou noutro material transparente para a Praça da Fruta

Marlene Sousa

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O PS vai recandidatar à Câmara Municipal das Caldas o vereador e advogado Luís Patacho nas próximas eleições autárquicas, com o objetivo de “ser uma alternativa a um PSD esgotado e sem ideias” e porque tem um “legado de oposição credível, um projeto estruturado de desenvolvimento do concelho e uma equipa muito qualificada que deu provas durante o presente mandato de estarmos preparados para liderarmos a Câmara Municipal”.
Luís Patacho defende um programa de incentivos ao investimento

JORNAL DAS CALDAS – Porque decidiu avançar novamente com a candidatura à Câmara das Caldas?

Luís Patacho – As Caldas estão estagnadas e perderam a sua centralidade, fruto de um ciclo de 36 anos consecutivos em que o PSD foi poder na Câmara Municipal sem qualquer visão de desenvolvimento do concelho a médio-longo prazo. Compare-se o que eram as Caldas e Leiria há 35 anos com o que são hoje. Ou o que eram as Caldas e T. Vedras com o que são hoje. Os factos falam por si.

Há 4 anos apresentámo-nos ao eleitorado com um projeto de desenvolvimento sustentado a médio prazo para as Caldas que continua válido, atual e, agora reforçado ao nível dos apoios sociais, tornará este concelho mais atrativo, pujante e solidário.

J.C. – O que acha que o executivo da Câmara (PSD) deixou por fazer nestes oito anos à frente do município das Caldas? Quais as propostas mais relevantes que pretende fazer nos próximos quatro?

L.P.: O PSD tem-se limitado a fazer uma gestão corrente sem qualquer estratégia. Rio Maior, por exemplo, apostou no desporto. Leiria, na cultura. E as Caldas? Tem sido uma mera gestão do dia a dia. O PSD falhou no relançamento do termalismo, apenas tendo conseguido abrir as inalações desde 2015, altura em que passou para a gestão da Câmara. O Presidente da Câmara ignora completamente uma das suas principais funções, atualmente: ter uma política proativa de incentivos à fixação e à captação de investimento para gerar emprego e riqueza no concelho.

Temos um projeto de desenvolvimento para o concelho a médio prazo assente fundamentalmente na Saúde, Termalismo e Bem-Estar, no apoio à Economia Local e em Políticas Sociais com mais de 150 propostas concretas, que será apresentado publicamente dentro de dias e ficará disponível no nosso site de candidatura: luispatacho2021.pt.

Bater-nos-emos pelo novo Hospital do Oeste nas Caldas e pelo investimento no atual, enquanto não for criado o novo, nomeadamente nas suas infraestruturas, equipamentos e na contratação de profissionais de saúde.

Precisamos fazer do termalismo uma das alavancas da economia local.

E diversificar o nosso tecido empresarial, apostando noutros setores de atividade para além do comércio e serviços, e gerando incentivos à fixação e captação de investimento para criar riqueza no concelho.

Por outro lado, temos de reforçar os apoios sociais aos mais carenciados, considerando o contexto socioeconómico difícil que a pandemia provocou, e implementar medidas concretas do foro ambiental, humanizando o espaço público e contribuindo para o combate às alterações climáticas.

J.C. – O que pretende fazer para fixar a população no concelho das Caldas e captar mais empresas e indústria? E para valorizar o Comércio Tradicional das Caldas?

L.P.: Executar um Programa de Apoio à Reabilitação de Casas Devolutas essencialmente para as freguesias do interior do concelho onde se está a perder muita população. Criar incentivos fiscais, nomeadamente redução do IMI e do IMT, podendo ser majorado até à isenção no caso dos jovens, relativamente às casas dessas freguesias. Dar apoios à natalidade aos pais residentes no concelho.

Para termos condições de atratividade ao investimento precisamos de um Programa de Incentivos ao Investimento com medidas concretas, nomeadamente benefícios fiscais, incluindo redução ou isenção da derrama, isenção de taxas municipais e desburocratização e aceleração dos licenciamentos de unidades empresariais, ou apoios à criação de emprego. Criaremos um Centro Empresarial das Caldas com forte cariz tecnológico e uma aceleradora de empresas. Daremos andamento às zonas industriais previstas no PDM e transformaremos a Z. Industrial das Caldas numa Zona de Acolhimento Empresarial, realizando infraestruturas que a qualifiquem, como um balneário ou um parque de veículos pesados.

Por outro lado, necessitamos de um plano de retoma da nossa economia local pós-pandemia, que apoie o comércio e serviços, mas seja mais abrangente, incluindo também outros setores de atividade, estimulando a diversificação do nosso tecido empresarial.

Precisamos de um Plano de Apoio ao Turismo, com uma forte componente termal, que potencie esse setor de atividade e puxe pelo comércio local.

É também necessário ordenar as cargas e descargas, controlar o estacionamento na cidade e dar condições ao nosso comércio local para apostar forte no comércio eletrónico.

E é prioritário implementar o Plano Estratégico dos (5) Mercados, proposta dos Vereadores do PS neste mandato, em especial no que respeita à Praça da Fruta, para travarmos o seu definhamento, dotando-a de infraestruturas de apoio, dando preferência aos vendedores que são produtores locais e lançando um concurso de ideias para uma cobertura em vidro ou noutro material transparente (não é um encerramento), podendo usar-se solução idêntica para a Rua das Montras, transfigurando-a numa galeria.

J.C – Estamos ainda a viver uma pandemia. Avizinha-se tempos muitos difíceis, com uma crise económica. O que pretende fazer na área social no Concelho para ajudar as pessoas e empresas?

L.P.: É preciso dar a mão a quem precisa, não deixando ninguém para trás. Destacaria a necessidade de alargar a abrangência do Fundo de Emergência Social, uma conquista dos Vereadores do PS em 2011, e aumentar a sua dotação para fazer face às necessidades sociais crescentes. Propomos apoios sociais a pessoas carenciadas com doenças crónicas, como por ex. redução da fatura da água e do saneamento. Assim como disponibilização de vacinas não comparticipadas no Programa Nacional de Vacinação, ou a comparticipação na compra de medicamentos a idosos carenciados.

J.C. – O que propõe para melhorar a saúde no concelho nos próximos anos? O que vai fazer em relação ao Hospital Termal e ao relançamento do termalismo nas Caldas?

L.P.: Como disse, o novo hospital é fundamental, assim como a manutenção do investimento no atual, enquanto se mantiver em funcionamento. É necessário, por outro lado, instar a tutela para que haja mais estabilidade e colocação atempada dos médicos de família, especialmente nas nossas freguesias rurais.

Em relação ao termalismo temos que apostar forte no seu relançamento, construindo um novo balneário termal – o que não significa o encerramento das atuais instalações – que responda às exigências de modernidade dos aquistas e permita aumentar o seu número, fazendo do termalismo uma alavanca da nossa economia. É ainda desejável instalar nas Caldas um estabelecimento de ensino superior ligado ao termalismo, qualificando-nos como cidade termal, assim como a criação de apoios específicos à economia diretamente ou indiretamente ligada ao setor.

J.C. – Nunca houve tantos candidatos à Câmara das Caldas. Quais as expetativas em relação ao seu resultado. O que é para si um resultado razoável ou o ideal.

L.P.: O PS tem uma história de oposição credível nas Caldas há 45 anos, é fundador da nossa Democracia e tem experiência de governação. É com essa responsabilidade que me candidato a Presidente da Câmara, na expectativa de que os Caldenses acreditem no nosso projeto, na nossa equipa e nos deem um voto de confiança para governarmos os destinos do concelho nos próximos 4 anos de acordo com os ideais de esquerda democrática que representamos nestas eleições.

Apresentamo-nos como a alternativa a um PSD esgotado e sem ideias porque temos um legado de oposição credível, um projeto estruturado de desenvolvimento do concelho, uma equipa muito qualificada e demos provas durante o presente mandato de estarmos preparados para liderarmos a Câmara Municipal.

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