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Construção do novo Hospital nas Caldas junto a um nó rodoviário e à linha férrea

Marlene Sousa

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Para responder racionalmente às necessidades da população de Caldas da Rainha e de toda esta região localizada entre o Hospital mais a Norte (Leiria) e o Hospital mais a sul (Loures), a solução é a construção “dum novo Hospital em Caldas da Rainha, junto a um nó rodoviário e à linha férrea, integrado no meio ambiente e recorrendo a energias verdes”. Palavras do primeiro candidato à Assembleia Municipal, o médico António Curado pelo movimento “Vamos Mudar” que participou com o candidato a presidente da Câmara das Caldas, Vítor Marques, numa entrevista, com o ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.
António Curado considera que novo hospital deverá ser associado a uma lógica inovadora de proximidade das populações

“O hospital deverá ter 400 camas e ser moderno, funcional, tecnologicamente avançado e associado a uma lógica inovadora de proximidade das populações através da criação de clínicas de ambulatório, correspondendo à extensão de algumas atividades hospitalares como exames de diagnóstico e consultas da especialidade e a localizar em centros como Nazaré, Peniche, Torres Vedras e outros)”, adiantou, António Curado que diz que a ideia surgiu depois da entrevista com o ex- governante.

Segundo, António Curado, a criação de um novo Hospital para Caldas da Rainha e para a Região é uma necessidade reconhecida. “Tem havido, ao longo das últimas décadas, mutos avanços e recuos, muitos bloqueios, falta de empenho e vontade política. Houve hesitações entre a solução de ampliação do atual edifício e um novo Hospital, e para essa indefinição têm responsabilidade repartidas os sucessivos governos e as nossas acanhadas autoridades autárquicas”.

“Há cerca de 20-25 anos a vontade de ampliação era pacífica, mas os projetos arrastavam-se nas gavetas dos decisores. A partir de 2004, começou a surgir a ideia de construção dum novo Hospital. Essa ideia ganhou consistência e justificação, e em 2009 foi constituído o Centro Hospitalar Oeste Norte, juntando os Hospitais de Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça, na perspetiva da génese dum novo Hospital para esta região”, apontou.

Adiantou o médico que a escolha do “perfil assistencial do Hospital seria o mais pacífico, mas o avanço do processo esbarrou em guerras de localização e em novas indefinições, mais uma vez com responsabilidades dos diferentes agentes políticos nacionais e locais. Em 2012 foi constituído o Centro Hospitalar do Oeste, fundindo os Hospitais do Oeste Norte com o Centro Hospitalar de Torres Vedras, e com isso ainda mais complexa ficou a solução de um Novo Hospital para uma região.

Mas não há dúvida que é necessário um novo Hospital”.

Apesar da evolução técnica da Medicina, de futuros métodos de monitorização clínica e de soluções alternativas ao internamento hospitalar (como a bem-sucedida hospitalização domiciliária), as camas hospitalares, de acordo com António Curado “continuarão a ser uma necessidade incontornável e a nossa região é uma das mais carenciadas e com menor rácio de camas/1000 habitantes”.

A entrevista com Manuel Delgado, irá para o ar na próxima quinta-feira dia 2 de setembro às 21h00 nas “Quintas da Mudança”, canal de You Tube e Facebook.

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